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João Aranha
Guatemozim
Usina Ester
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Ramal de P. Salles - 1935
IGG-SP-1942
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Sorocabana
(1910 -1960) |
GUATEMOZIM
Município de Cosmópolis, SP |
Ramal de Pádua Salles - km 34,211 |
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SP-1972 |
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Inauguração: 20.10.1910 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A Cia. Carril
Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola Funilense,
de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo do centro
de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época chamada de
Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo não
honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a bitola
foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava ao seu
ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em 01/09/1921,
a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a sair da nova
estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de Pádua Salles,
com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de 1960, tendo os
trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem poucos os resquícios
da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Guatemozim foi inaugurada em 1910. Em 1930, a estação
atendia a uma fazenda de Virgilio Scorsoni e Irmãos, a Fazenda
Jacutinga. Esta ficava a 14 km da Villa Americana e
era atendida pela estação de Guatemozim: "sendo
feitos os embarques pela estação Guatemosin, a dois
kilometros,
OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO E SEU
PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS: 1934
- Construção de um armazém
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utilizando-se no transporte da cargas 4 carroças. Quanto
aos passageiros, viajam em bom automovel" (João
Netto Caldeira: As Nossas Riquezas - Municipio de Villa Americana,
Empresa Commercial e de Propaganda Brasil, São Paulo, 1930).
A fazenda cultivava café e criava gado, além de ter
outras culturas. Em 1934, foi classificada como posto telegráfico
de categoria A (*). Foi fechada com a linha, em 1960. Seu nome
homenageava um dos diretores da Companhia Funilense no início do século.
"Utilizando alguns mapas que achei na PUCC e, utilizando algumas
referências e coordenadas geográficas (sou geógrafo)
cheguei em duas edificações: uma menor, com arquitetura
característica e um jeitão de galpão (poderia
ser o armazém) e este prédio do qual envio-lhe a foto
(ver abaixo). Há no prédio dísticos iguais ao
da estação de Barão Geraldo e o pequeno poste
ao lado do prédio (na esquerda da foto) é um trilho.
Só faltava a plataforma até que, ao dar a volta no prédio
vi que sobre ela foi construído um cômodo (é aquele
puxadinho, na direita da foto). Seguindo a rua que está em
frente a plataforma saímos na antiga ponte ferroviária
(também feita de trilhos) sobre o rio Jaguari" (C.
A. Filetti, 03/2005). Porém, o prédio não
era a estação: "Meu avô tinha um armazém
ao lado da estação. Tenho 40 anos e quando era criança a estação já
havia sido demolida, só existia a plataforma de embarque e desembarque.
então creio que aquela foto que você colocou no site , não tem relação
com a estação. o que sei é que ela foi construida com o objetivo de
parar o trem no local onde o Sr. Guatemozin Nogueira gostava de caçar,
esse homem era parente dos donos da Usina Açucareira Ester"
(Adriana Viamonte, 25/6/2007).
* Segundo o Relatório Anual de 1934 da
EFS, "À categoria A ficaram pertencendo os
diversos postos que funccionavam como si fossem estações
de 4a classe, isto é, onde, além do serviço
de trens, havia venda de bilhetes, despachos de encommendas,
bagagens, mercadorias, animaes, valores e serviços
telegraphico, em trafego proprio e mutuo, com os fretes calculados
pela propria distancia".
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Adriana
Viamonte; Douglas Nascimento; Carlos A. Filetti; João Netto
Caldeira: As Nossas Riquezas - Municipio de Villa Americana, Empresa
Commercial e de Propaganda Brasil, São Paulo, 1930; E. F. Sorocabana:
relatórios anuais, 1920-69; IGG-SP, 1942; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
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A foto mostra um prédio na região da estação
de Guatemozin, mas ele não foi a estação.
Foto Carlos A. Filetti
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Atualização:
18.05.2013
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