Home Estações - S.Paulo A B C D E F G H I JK L M N O P Q R S T U VXY Mogiana em MG Siga a linha: ... Limeira Ibicaba Cordeirópolis ... ... ESTIVE NO LOCAL: NÃO ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO ÚLTIMA VEZ: N/D ... Em outros estados: AL AP BA CE ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RS SE SC SP       Sobre o autor Links		Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1896?-1963) IBICABA Município de Cordeirópolis, SP Linha-tronco - km 111,006 (1958)   SP-1559 Altitude: 562,108 m   Inauguração: 31.12.1896? Uso atual: demolida   com trilhos Data de construção do prédio atual: 1896? (já demolido)     HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.   A ESTAÇÃO: A estação de Ibicaba foi inaugurada em 1896, de acordo com os relatórios da Cia. Paulista, e ficava junto à fazenda Ibicaba, famosa na história do Brasil. Pertencente ao Senador Vergueiro, foi uma das primeiras a receber mão-de-obra de imigrantes italianos, por volta de 1855. A data de inauguração da estação (31 de dezembro de 1896, portanto 20 anos depois pode ser posta em dúvida por artigos do jornal A Provincia de São Paulo, de 1876 (ver caixas abaixo), que afirmavam já haver uma estação ali. Em 1876 cogitou-se de utilizar a estação (já existia ou não?) como ponto de bifurcação para a linha que iria para Porto Ferreira (depois ramal de Descalvado). Entretanto, devido à topografia do local, a estação de bifurcação acabou sendo indicada para ser a de Cordeiro (hoje Cordeiropolis), alguns quilômetros adiante na linha e aberta no ano de 1876 (veja caixa abaixo, de 1876). Portanto, são muitas dúvidas históricas sobre esta estação que acabou tendo pouca importância estratégica. Apesar de tudo, com a estação tendo sido aberta ou não em 1896 e não 1876 - e não vinte anos mais tarde -, já em 1877 a fazenda entrou em liquidação judicial, o que não parece ter sido consequência da briga sobre se seria ponto de bifurcação ou não. A estação de Ibicaba foi desativada em 1963 e posteriormente demolida. Quando fechou, era apenas um posto telegráfico. A plataforma ainda existia em 2009 no local. CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR O LOCAL DA ESTAÇÃO VISTA DO SATELITE (gentileza Adalberto Gaib) 1876 AO LADO: Já existia a estação então? - CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA LER TODO O RESTO DA REPORTAGEM (A Provincia de S. Paulo, 30/1/1876). 1876 AO LADO: O texto vem de uma carta anônima ao jornal, que acha que a construção da bifurcação para o futuro Ramal de Descalvado na estação de Ibicaba seria um absurdo e mostra porque. Fato é que o ramal acabou sendo feito a partir de Cordeiro (hoje Cordeirópolis) e não de Ibicaba, que, aliás, deveria ter se chamado Cordeiro e a atual estação de Cordeirópolis não seria construída.e não de Ibicaba. - CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA LER TODO O RESTO DA REPORTAGEM (A Provincia de S. Paulo, 23/5/1876). 1876 AO LADO:Os trilhos já estavam a 4 km apenas de Rio Claro e a discussão sobre Ibicaba ser o ponto de bifurcação para o (futuro) ramal de Descalvado parecia perto do fim, já que a estação de Ibicaba, ao que parece, estava suspensa por ordem da diretoria (A Provincia de S. Paulo, 23/7/1876). ACIMA: Sede da fazenda Ibicaba (Autor e data desconhecidos). ACIMA: O fechamento do posto telegráfico de Ibicaba deu-se em 20 de fevereiro de 1963 (Folha de S. Paulo, 9/2/1963). ACIMA: A desolação do local onde um dia existiu a estação de Ibicaba e hoje somente resta a plataforma (Foto Marcela Mineo em 2009). (Fontes: Marcela Mineo; Antonio Sergio Brito; Adalberto Gaib; Filemon Peres; Cia. Paulista: Álbum dos 50 anos, 1918; Folha de S. Paulo, 1963; Cia. Paulista: Relatórios anuais, 1872-1969; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)       1918 - do Álbum dos 50 anos da Cia. Paulista             Atualização: 21.05.2021
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.