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Ituverava
Japuê
Canindé
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ramal de Igarapava-1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1917-1971)
FEPASA (1971-1979) |
JAPUÊ
Município de Aramina, SP |
Ramal de Igarapava - km 127,018 (1938) |
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SP-2151 |
Altitude: 517 m |
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Inauguração: 23.08.1917 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Igarapava foi aberto em seu primeiro trecho, em 1899, até Jardinópolis,
a partir do local em que seria construída a estação de Entroncamento,
um ano depois. Em 1905, chegou a Igarapava, então ainda Santa Rita
do Paraizo. Em 1914, atingiria a linha do Catalão, já em Minas Gerais,
pouco antes de Uberaba. O ramal atravessava as melhore terras de café
do norte do Estado. Em fevereiro de 1979 foi fechado para cargas,
e em 10/05/1979 para os trens de passageiros, e substituído pela variante
Entroncamento-Amoroso Costa, que correria mais a oeste da linha velha
e se tornaria então a continuação do tronco retificado da ex-Mogiana.
Os trilhos foram retirados por volta de 1986, sobrando apenas as velhas
estações, abandonadas ou com outras funções. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Japuê foi aberta em 1917. Foi aberta como posto telegráfico; em 1921, pediu-se a sua abertura como estação (ver caixa abaixo).
Foi fechada definitivamente em 1979, com a desativação do ramal, e
posteriormente demolida. Não foi localizada por mim.
"Japuê era considerada e temida pela malária. Os antigos
diziam que dava malária até nas árvores e que era possível contraí-la
até no passar de trem. O chefe de estação aposentado e meu amigo Wilson
Leonardo, que atualmente mora no Brejão, bairro de Aramina e localizado
a vários quilômetros desta, às margens da rodovia Anhanguera e a mais
ou menos 6 km de Canindé sempre enfrentou e gostava do Japuê,
onde pescava, criava aves e aínda plantava arroz, milho etc. Ele me
disse que não existe mais nada, não se consegue nem localizar onde
estava a estação. Japuê tinha só as casas de ferroviários: a
do chefe da estação no corpo da própria estação, a do telegrafista
e dos trabalhadores. A região toda era só cerrado (Japuê, Canindé,
Inderê) que hoje se transformou em canavial da Usina Junqueira cuja
moagem é feita em Coronel Quito. O cerrado já pertencia à família
Junqueira" (Abimael Simões, 11/2005).
"Um antigo chefe de Japué comentou que lá havia carregamento
de lenha através de composição da Usina Junqueira. O trajeto de Japué
até Coronel Quito (Usina Junqueira) era feito pela linha da Mogiana.
As vezes que passei de trem em Coronel Quito, vi a composição da Usina
trafegando dentro do perímetro canavieiro. Eles tinham um ramal, não
sei a extensão, para uso particular" (Abimael Simões,
19/01/2017).
"Note a semelhança do posto Riza (linha-tronco) com Japuê.
Seria Japuê a versão em alvenaria de Riza? As proporções batem, com
a única diferença, talvez pelo próprio sistema construtivo,
na porta. Riza tem a porta no centro, com os pilares ao lado do batente
(na verdade parece que os pilares servem de batente) e duas janelas,
uma de cada lado da porta, começando no pilar. Por conta disso, não
tem como fixar uma treliça intermediária para a cobertura no centro
do prédio, então são duas intermediárias fixadas nos pilares entre
a porta e as janelas. Mas o espaçamento entre as treliças parece ser
menor que Japuê. Em Japuê há um pilar central de alvenaria,
ficando a porta de um lado e a janela de outro, assim, a treliça intermediária
da cobertura fica no centro, nesse pilar. Tirando essa diferença,
note que as proporções batem nas duas construções" (Denis
Castro, 30/12/2016).
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1921
AO LADO: Pedido de autorização para Japuê virar estação (O Estado
de S. Paulo, 1/6/1921). |
ACIMA: Esquema do pátio de Japuê
em novembro de 1968 (Clique sobre a figura para ter maiores informações)
(Acervo Museu da Companhia Paulista, Jundiaí, SP - Reprodução
Caio Bourg). |
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A estação de Japuê, nos anos 1950, antes
da reforma. Acervo Abimael Simões |
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Ao lado, a estação de Japuê,
nos anos 1970, depois da reforma. Acervo Abimael Simões
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Atualização:
23.10.2018
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