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Conchas
Luiz Gama
Juquiratiba
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Tronco EFS - 1935
IBGE-1960
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Sorocabana
(1919-1971)
FEPASA (1971-1998) |
LUIZ
GAMA
Luiz Gama
Município de Conchas, SP |
Linha-tronco - km 213,863 (1934) |
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SP-2274 |
Altitude: 530 m |
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Inauguração: 23.08.1919 |
Uso atual: abandonada e em ruínas (2014) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: anos 1950? |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Sorocabana
foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875,
até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu
Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS
construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em
1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência.
Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia, vendida para o Governo
paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para o grupo de Percival
Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas
pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a ser o dono, por causa
da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando
a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho
inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno,
desde os anos 1920 passaram a atender principalmente os trens de subúrbio.
Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado
por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco
até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban,
sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga. |
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A ESTAÇÃO: Em 1918, o relatório
da Sorocabana afirmava que "para facilitar a marcha dos trens
foi iniciada a construção de um desvio no km 226,560,
entre Conchas e Salgado". A estação de Luiz
Gama foi aberta em 1919 como posto telegráfico km 225,
recebendo o nome definitivo somente em 1921. O nome foi uma homenagem
ao escritor negro Luiz Gama.
Em 1926, recebeu um novo prédio, ao mesmo tempo em que foi elevada
a estação. Sua quilometragem já era outra em 1931 (veja topo
da página).
Em 1934, foi classificada como posto telegráfico de categoria
A (*).
Em 1986, o prédio, que já não era o mesmo de
1926 e que foi possivelmente reconstruído nois anos 1950, já
estava abandonado e em ruínas. Em 1998, o telhado já havia caído
e o prédio estava semi-demolido. Em 2014, sobrava pouca coisa nas
ruínas.
OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO E SEU
PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS: Extensão
dos desvios para 500 m; 1934 - Pintura e reparação
da casa do portador; substituição de bomba;
assentamento de colunas de trilhos na caixa d'água
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* Segundo o Relatório Anual de 1934 da
EFS, "À categoria A ficaram pertencendo os
diversos postos que funccionavam como si fossem estações
de 4a classe, isto é, onde, além do serviço
de trens, havia venda de bilhetes, despachos de encommendas,
bagagens, mercadorias, animaes, valores e serviços
telegraphico, em trafego proprio e mutuo, com os fretes calculados
pela propria distancia".
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa
local, 1998; Julio Cesar de Paiva; FEPASA: Relatório
de Instalações Fixas, 1986;
Folha de
Conchas, 1949; E. F. Sorocabana:
relatórios anuais, 1875-1969; Enciclopédia dos Municípios
Brasileiros, IBGE, 1960; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação em 1940. Autor desconhecido |
A estação em 1949. Folha de Conchas, 1949 |
A estação, já depredada, em 1986. Foto
do relatório da Fepasa, 1986 |
A depredação aumentou, como mostra a foto de 17/08/1998.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
A depredação aumentou, como mostra a foto de 17/08/1998.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
A depredação aumentou, como mostra a foto de 17/08/1998.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 2013. Foto Julio Cesar de Paiva |
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Atualização:
28.05.2020
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