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VXY Mogiana em MG
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Bebedouro
Mandembo
Perobal
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1902-1971)
FEPASA (1971-1998)
MANDEMBO
Município de Bebedouro, SP (Veja a vila ferroviária)
Linha-tronco - km 412,893 (1958)   SP-2305
Altitude: 566,577 m   Inauguração: 01.02.1912
Uso atual: depósito de agroquímicos (2006)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1912
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.
 
A ESTAÇÃO: Inaugurada em 1912, a estação de Mandembo - ou Mandembos - tem até hoje o mesmo prédio.

Em 1932, o chefe da estação era o Sr. João Gaino.

A estação já foi fechada há vários anos. Em 1986, estava alugada para a Fazenda Piratininga. A estação ia relativamente bem e as casas da antiga vila ferroviária estavam habitadas, isto pelo menos até os últimos dias antes de suprimirem os trens de passageiros para Barretos, em março de 1998 (Informações de Willian R. E. Soares, Barretos, 12/2002).

"Recentemente fui até lá e fotografei o prédio, que está em processo de deterioração com a plataforma começando a ser destruida e servindo de depósito para embalagens de agrotóxico. A vila ferroviaria ainda permanece habitada e relativamente bem conservada, fica a uns 500 m da rodovia Brigadeiro Faria Lima entrando pelo acesso principal da fazenda Piratininga. O local é simples e sossegado em meio a varios laranjais" (Willian R. E. Soares, Barretos, SP, em 01/2006).

1926
À ESQUERDA:
Acidente com morte próximo à estação (O Estado de S. Paulo, 26/7/1926).

ACIMA: Casas da vila ferroviária de Mandembo. Notar os trilhos do tronco da Paulista debaixo de mato: a linha não é usada há tempos (Foto Rafael Corrêa, dezembro de 2008).

TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros pararam nesta estação de 1912 a 1978. No trecho Rincão-Barretos, a via era servida somente a diesel ou vapor. Havia troca de locomotivas em Rincão. Ao lado, o trem na estação de Pitangueiras, possivelmente anos 1950. Veja aqui horários em maio de 1968 (Guias Levi).
(Fontes: Willian Escriboni Soares; Rafael Corrêa; Filemon Peres: Álbum dos 50 anos da Paulista, 1918; Prefeitura Municipal de Pitangueiras; O Estado de S. Paulo, 1926 e 16/10/1932; Cia. Paulista: relatórios anuais, 1925-69; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação primitiva em 1918. Álbum dos 50 anos da Paulista

Em 1986, o prédio servindo como depósito de fazenda. Relatório Fepasa, 1986

Outra vista da estação em 1986. Relatório Fepasa, 1986

A estação em 01/2006. Foto Willian Escriboni Soares

A placa da plataforma, no meio do mato, em 01/2006. Foto Willian Escriboni Soares

A estação em 01/2006. Foto Willian Escriboni Soares

A estação em 12/2008. Foto Rafael Corrêa.
   
     
Atualização: 03.02.2018
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.