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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1878-1971)
FEPASA (1971-1998) |
MATO
SECO
Município de Mogi-Guaçu, SP |
Linha-tronco - km 112,983 (1938) |
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SP-1342 |
Altitude: 735 m |
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Inauguração: 14.01.1878 |
Uso atual: moradia (2015) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: c.1890 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
da Mogiana teve o primeiro trecho inaugurado em 1875, tendo chegado
até o seu ponto final em 1886, na altura da estação de Entroncamento,
que somente foi aberta ali em 1900. Inúmeras retificações foram feitas
desde então, tornando o leito da linha atual diferente do original
em praticamente toda a sua extensão. Em 1926, 1929, 1951, 1960, 1964,
1972, 1973 e 1979 foram feitas as modificações mais significativas,
que tiraram velhas estações da linha e colocaram novas versões nos
trechos retificados. A partir de 1971 a linha passou a ser parte da
Fepasa. No final de 1997, os trens de passageiros deixaram de circular
pela linha. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Mato Seco foi aberta em 1878. O prédio original era provisório:
"Todas as estações (do prolongamento) foram feitas de armações
de trilhos usados, cobertas de zinco, e fechadas com taboas de pinho,
e todas convenientemente pintadas e possuindo internamente as accommodações
necessarias (...) ficaram à companhia em 2:000$000 cada uma (...)
mais ou menos" (Relatório da Mogiana, 10/03/1878, sobre as cinco estações
do prolongamento de Mogi-Mirim a Casa Branca). (
A estação de Mato Seco ainda estava de pé em
1998 tendo continuado na linha original: a nova linha cruzava com
o leito da antiga exatamente ali. Embarcou e desembarcou passageiros
até o fim desses trens, em setembro de 1997. A estação seguia ainda
aberta, em mau estado de conservação, mas com o chefe de estação e
sua família morando lá. Seus desvios costumavam ter estacionados vagões
carregados de bauxita vindos do ramal de Caldas.
Em 12/2004 a estação era ocupada por famílias
estranhas à ferrovia, que aos poucos iam depredando o que sobrava
do prédio. O lampião da foto abaixo já havia
sido roubado há muito tempo. Uma pena.
Em 2015, a estação estava sendo usada como moradia e
conservada o quanto fosse possível..
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1884
AO LADO: Acidente que houve entre Mato Seco e Engenheiro Mendes no km 119 - lembrando que a quilometragem existente nesta página referente ao tronco original da Mogiana pudesse ser diferente 1m 1884. E que entre Mato Seco e Engenheiro Mendes não havia nenhuma estação nessa época (A Provincia de S. Paulo,
22/7/1884). |
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1889
AO LADO: Passageiros em Mato Seco revoltados com nooo horario da Mogiana (A Provincia de S. Paulo,
15/10/1889). |
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1889
AO LADO: Morte na linha, próxima à estação (A Provincia de S. Paulo,
6/11/1889). |
ACIMA: Esquema do pátio de Mato Seco
em novembro de 1968 (Clique sobre a figura para ter maiores informações) (Acervo Museu da Companhia Paulista, Jundiaí, SP - Reprodução
Caio Bourg).
ACIMA: O último trem de passageiros em Mato Seco em 1997 (Foto Vanderley Zago).
ACIMA: Desolação em Mato Seco (Foto
Vanderley Zago, 21/6/2011).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Luiz
Fernando Pecchiore Bastos; Carlos Missaglia; Vanderley Zago; Dirceu
Baldo; Caio Bourg; Museu da Cia. Paulista, Jundiaí; Mogiana:
Relatórios anuais, 1875-1969; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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O trem chega a Mato Seco, em 08/1982, procedente de Estiva,
vendo-se a casa de ferroviários antes da estação
(a estação está atrás dela), hoje
já demolida. Foto Dirceu Baldo |
Mato Seco, em 24/04/1999.
Fotos Ralph M. Giesbrecht |
Na velha plataforma, o velho lampião sobrevivia (24/04/1998).
Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 2004. Foto Carlos Missaglia |
A estação em 21/6/2011. Foto Vanderley Zago |
A estação em 2015. Foto Luiz Fernando Pecchiore
Bastos |
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Atualização:
26.06.2021
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