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Q R S T U
VXY Mogiana em MG
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Curuputuba
Moreira César
Roseira
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ram. S. Paulo EFCB-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2000
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E. F. Central do Brasil (1898-1971)
REFESA (1971-1996)
MOREIRA CÉSAR Mor. Cesar
Município de Pindamonhangaba, SP
Ramal de São Paulo - km 314,958   SP-2481
Altitude: 554 m   Inauguração: 15.06.1898
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: Em 1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar E. F. Central do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida E. F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificar as 2 linhas. O primeiro trecho ficou pronto em 1901 (Cacheoira-Taubaté) e o trecho todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA. O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 1980, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde 1914 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e no trecho D. Pedro II-Japeri, no RJ.
 
A ESTAÇÃO: A estação, inaugurada em 1898, homenageava o Coronel do Exército Moreira César, morto em Canudos, BA, quando comandava tropas do Governo, em 1897. Antes, porém, segundo Rômulo Campos D'Arace, existia ali desde os anos 1880 um posto telegráfico no bairro do Barranco Alto, cuja existência levou à pressão para a construção de uma estação. Alexandre Ferreira César e Bernardino de Sena Leite, fazendeiros locais, doaram as terras para esse fim.

Esta, segundo o autor, teria sido inaugurada em 07/01/1898, data diferente da constante na Central do Brasil (ver acima) e com o nome de Moreira César, morto um ano antes e cidadão de Pindamonhangaba, cidade à qual pertencia a vila, que, até ali, se chamava Nhambuí, nome índio para mamona, ali existente em grande quantidade na época.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, de 5/4/1977, a estação já estava fechada nessa data.

A estação existiu até o início dos anos 1990, quando, construída em madeira, foi demolida.

1898
AO LADO: Inauguração da estação no dia 15 de novembro a estação (A Provincia de S. Paulo, 20/6/1898).

1923
AO LADO: Mais trens devem parar na estação (A Provincia de S. Paulo, 26/5/1923).

1926
AO LADO: Temporal quase destroi a estação (A Provincia de S. Paulo, 18/11/1926).

1934
AO LADO:
Acidente em Moreira Cesar (O Estado de S. Paulo, 30/3/1934).

1935
AO LADO:
Descarrilamento em Moreira Cesar (O Estado de S. Paulo, 9/5/1935).
(Fontes: Christofer Ray; Rômulo Campos D'Arace; Wanderley Duck; O Estado de S. Paulo, 1923, 1926 e 1977; Sueli Ferreira de Bem: Contribuição para estudos das estações ferroviárias paulistas, anos 1990; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação, foto sem data, cedida por Wanderley Duck

A estação em 1990.

O armazém e a estação em 1990.

O armazém em 1990.
As fotos 2 a 5 foram extraídas do trabalho Contribuição para estudos das estações ferroviárias paulistas, de Sueli Ferreira de Bem. A autoria é de Kuniyoshi e Pinheiro, Condephaat
A estação em 1990.
     
Atualização: 25.11.2019
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.