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E. F. Itapura-Corumbá
(1910-1917)
E. F. Noroeste do Brasil (1917-1975)
RFFSA (1975-1996) |
JUPIÁ
Município de Três Lagoas, MS |
Linha-tronco - km 447,029 (1959) |
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MS-1549 |
Altitude: 252,625 m (em SP) |
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Inauguração: 04.11.1910 |
Uso atual: desconhecido |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1926 |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Itapura a Corumbá foi aberta a partir de 1912, entrte
Jupiá e Agua Clara e entre Pedro Celestino e Porto Esperança,
deixando um trecho de mais de 200 km entre as duas linhas esperando
para ser terminado, o que ocorreu somente em outubro de 1914. A partir
daí, a linha estava completa até o rio Paraguai, ao
sul de Corumbá, em Porto Esperança; somente em 1952
a cidade de Corumbá seria alcançada pelos trilhos. Logo
dedpois da entrega da linha, em 1917, a ferrovia foi fundida com a
Noroeste do Brasil, que fazia o trecho inicial no Estado de São
Paulo, entre Bauru e Itapura. E em 1975, incorporada como uma divisão
da RFFSA, foi finalmente privatizada sendo entregue em concessão
para a Novoeste, em 1996. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Jupiá foi inaugurada em 1910, no Estado de São
Paulo, às margens do rio Paraná. Era na época
o ponto final da linha, na verdade, o ponto onde chegava o trem na
margem paulista do rio.
O jornal O Estado de S. Paulo de 23/11/1909 chegou a anunciar
que a estação seria inaugurada em dezembro desse ano
(1909), portanto quase um ano antes da inauguração oficial
tal qual anunciada hos documentos oficiais da Noroeste (4/11/1910).
Por que o atraso, não se sabe.
Segundo Coaraci Camargo, a estação do lado paulista
chegou a se chamar Rebojo do Jupiá. Ali os passageiros
que vinham de Bauru desciam do trem - a linha da Noroeste paulista
acabava ali - e tomavam o barco para atravessar o rio e pegar o trem
do outro lado. Apenas cargas seguiam com o trem nas balsas que atravessavam
o rio.
Em outubro de 1926, com a inauguração (com 17 anos de
atraso) da ponte Francisco Sá, sobre o rio, a estação
de Jupiá foi fechada do lado paulista e aberta, com
o mesmo nome, na margem matogrossense do rio, passando a ser então
a primeira estação do lado do Mato Grosso.
Portanto, existiram duas Jupiás - a paulista, até
1926, e a matogrossense, de 1926 até hoje.
Em 2009 ainda existia
em seu pátio um galpão (ver foto ao pé da página) onde a Votorantim (VCP) embarcava sua celulose que escoava dali para o porto de Santos para exportação.
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1917
AO LADO: Preços dos suburbios
para Mogy das Cruzes continua sendo afetado pelos impostos - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER O ARTIGO INTEIRO - (O Estado de São Paulo, 3/1/1917). |
ACIMA: O trem da Noroeste, pela fotografia,
parece estar recebendo no cais de Jupiá três vagões
cargueiros para atrelar no carro de passageiros e formar um trem misto.
Será mesmo? No trem misto, era costume o carro de passageiros
ser o último (Autor desconhecido - data: provavelmente início
dos anos 1920).
ACIMA: A ponte Francisco Sá,
inaugurada em 1926, em foto de 13/5/1937 (Autor descinhecido).
ACIMA: Pátio de Jupiá em 2019 (Foto Fernando da Silva Rodrigues).
(Fontes: Sérgio Wilian Annibal; Coaraci Camargo;
André Luiz Ramos; Nelson Correa; José H. Bellorio; O
Estado de S. Paulo, 1909; Brazil Ferro-Carril, 1914) |
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A estação de Jupiá quando ficava em território
paulista, em 1914. Foto da revista Brazil Ferro-Carril de 01/11/1914 |
A estação de Jupiá, ainda ativa, em outubro
de 1979. Foto José H. Bellorio |
A estação de Jupiá, em 01/2005. Foto André
Luiz Ramos |
A estação de Jupiá, em 01/2005. Foto André
Luiz Ramos |
A estação em 28/12/2005. Foto Nelson Correa |
A estação em maio de 2009. Ao fundo, o galpão
da VCP. Foto Sérgio Wilian Annibal |
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Atualização:
27.06.2023
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