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Sumaré
Nova Odessa
Recanto
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1998
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1907-1971)
FEPASA (1971-1998) |
NOVA
ODESSA (antiga POMBAL)
Município de Nova Odessa, SP |
Linha-tronco - km 75,623 (1958) |
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SP-0193 |
Altitude: 540,506 m |
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Inauguração: 01.08.1907 |
Uso atual: em excelente estado (2002) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1929 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho,
Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro,
em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense,
em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola
larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção
leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas
linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de
volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio
Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar
a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março
de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Pombal foi inaugurado como um posto telegráfico, por volta
de 1902; o historiador Paulo Sérgio Barreto afirma que
o posto foi estabelecido em 1905, quando as paradas dos trens de passageiros
já se tornavam frequentes nas terras da Fazenda Pombal, que,
segundo algumas referências não documentadas, teria pertencido
ao Marquês de Pombal, daí o nome. Verdade?
Em 01/08/1907, o posto, que "desde 1906, já (tinha)
plataforma. armazéns e casa de empregado", foi transformado
em estação, com um prédio para ela e o nome de Nova Odessa.
O novo nome proveio de uma colônia de letos que nasceu por iniciativa
do Secretário de Agricultura do Estado na época, Carlos
de Arruda Botelho. O primeiro chefe da nova estação
foi Antonio Costa. Próximo a ela, "perto do
poço, foi construído um forno ao ar livre para que os
colonos pudessem assar pão".
O edifício atual da estação foi construído em 1929.
Em 1958, o distrito tornou-se município, separando-se de Americana.
Em 1999, a estação foi cedida à Polícia Militar, que a usou por algum
tempo; foi quando perdeu sua cor original, tendo sido pintada de branco,
com uma grande placa na frente.
"Em Nova Odessa não existe mais a possibilidade de
cruzamento de trens. Foram retirados todos os trilhos das linhas auxiliares,
bem como as chaves de mudança de via. Somente resta a linha
que sai do moinho vizinho à estação, que também
já não é mais usado fazem anos. A cabine de comando
das chaves foi totalmente lacrada com tijolos nas janelas e porta,
porém vi que vândalos já entraram pelo telhado.
As telhas da cobertura da plataforma estão muito deterioradas
e tem tanta soja espalhada pelos trilhos que logo será possível
fazer uma boa colheita, é absurda a quantidade de plantas que
nasceram. Quanto à pixação, já existem
camadas de tinta, não há mais lugar para escrever o
nome, tanta sujeira. A estação parece um monstro, um
fantasma. E pensar que eu comprava passagens lá para viajar"
(José Carlos Bratfich Jr., 30/03/2005).
Em 2012, a estação foi restaurada, depois de anos abandonada,
pichada e mal-cuidada. Em 2017 continuava em bom estado. Em 2020 parecia estar em reforma novamente.
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1923
AO LADO: Acidente em Nova Odessa (O Estado de S. Paulo,
28/5/1923).
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ACIMA: Imigrantes chegam a Nova Odessa em
1925 (Acervo Orlando Stepanow).
ACIMA: A cidade de
Nova Odessa, com a estação e pátio em primeiro
plano, em 1939 (Acervo Orlando Stepanow).
ACIMA: Acidente entre um trem de passageiros da Cia.
Paulista e um caminhão em 1952 na passagem de nível que existia
junto à estação em Nova Odessa (Folha da Manhã,
25/9/1952).
ACIMA: Locomotiva elétrica V8 manobra
em Nova Odessa, em 1979 (Foto Marcio Museneck, acervo Rafael
Correa).
ACIMA: Fachada da estação de Nova Odessa em 20/7/2020 (Foto Lucas Rio Branco).
ACIMA: A estação e arredores em 24 de novembro de 2020 (Foto André Reis).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Orlando Stepanow; Fabiano Barufaldi; Filemon Peres; Hermes Y. Hinuy;
Otavio de Camargo; José Carlos Bratfich Jr.; José Pinto
Siqueira Jr; Rafael Correa; Marcio Museneck; O Estado de S. Paulo,
1923; Folha da Manhã, 1952; Paulo Sérgio Barreto: Nova
Odessa, Um Século de Cultura, História e Cidadania,
ed. Adonis, 2004; Cia. Paulista: Relatórios oficiais, 1890-1969;
Cia. Paulista: 50 Anos, 1918; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em seu prédio primitivo, em 1918.
Foto Filemon Peres |
Ainda a velha estação. Sem data. Autor desconhecido |
A velha estação. Sem data. Autor desconhecido
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A estação em 1980. Foto José Pinto Siqueira
Jr. |
A estação em 1980. Foto José Pinto Siqueira
Jr. |
Em 28/05/1996, a estação já fechada. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
Em 28/05/1996, a estação já fechada. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
Plataforma da estação em 04/2001. Foto Hermes
Y. Hinuy |
A plataforma da mal-cuidada estação, em 07/2003.
Foto José Carlos Bratfich Jr. |
Quanto abandono! Foto Otavio, 12/2006 |
A estação em 7/9/2009. Foto Fabiano Barufaldi |
A estação em 7/9/2009. Foto Fabiano Barufaldi |
A antiga estação em reforma, em maio de 2012.
Foto Otavio de Camargo |
A estação em maio de 2017. Cessão Nilson
Rodrigues |
A estação em maio de 2017. Cessão Nilson
Rodrigues |
A estação em 02/2022 - por Leonardo Patara |
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Atualização:
27.02.2022
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