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Capuava
Pirelli
Santo André
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SPR-1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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São Paulo
Railway (1943-1946)
E. F. Santos-Jundiaí (1946-1994)
CPTM (1994-2006) |
PIRELLI
Município de Santo André, SP |
Linha-tronco - km 57,946 (1985) |
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SP-2017 |
Altitude: - |
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Inauguração: 01.03.1943 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1978 |
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HISTORICO DA LINHA: A São Paulo
Railway - SPR ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de
ferro construída em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por
investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores
acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou
durante muito anos - até a década de 30, quando a Sorocabana abriu
a Mairinque-Santos - o café e outras mercadorias, além de passageiros
de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro
funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul. Em 1946,
com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União
sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado
até hoje, embora nos anos 70 tenha passado a pertencer à REFESA, e,
em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla.
O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas
o transporte entre Jundiaí e Paranapiacaba continua até hoje com as
TUES dos trens metropolitanos. |
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A ESTAÇÃO: A estação, chamada
popularmente de Parada Pirelli, foi aberta em 1943 para atender
aos funcionários da fábrica da Pirelli, ali construída.
Em 1978, foi construída uma estação na antiga
parada, pela RFFSA.
Em 19/07/2002, a CPTM, já de posse da linha, anunciou que,
a partir de 19/08, portanto um mês depois, iria deixar de prestar
serviço nessa parada, haja vista o número reduzido de
passageiros que a tem usado, ou seja, uma média de 22 passageiros
em 16 paradas diárias...
"A parada Pirelli de fato ficou um mês fechada, mas a Pirelli
foi atrás e conseguiu mantê-la funcionando. Há somente 8 horários
de trens que param na Pirelli por dia, de segunda a sexta, 4 para
a Luz e 4 para Rio Grande da Serra. A fábrica Pirelli paga para a
CPTM a passagem dos funcionários que pegam o trem lá. Estão cadastrados
para uso da Parada Pirelli em torno de 20 funcionários, mas só 4 ou
5 usam. Em compensação muitas pessoas andam pelo trilho de Capuava
até a parada somente para embarcar de graça" (Luiz Rafael
de Souza, 10/2004).
Em 5/6/2006, a parada foi fechada novamente, por causa de constantes
invasões de não-funcionários da Pirelli, para
entrar gratuitamente no trem.
Em 2007, estudava-se a transformação da mesma em estação,
mas não se falou mais no assunto. Em 2010 não existia
mais, havia sido demolida.
Em abril de 2017, a prefeitura de Santo André tentava negociar
com a CPTM a reabertura da parada, segundo o Metro News. Nessa
época, chegar na antiga parada era difícil. Para reabrir a
estação exatamente onde ela era seria necessário desapropriar áreas
ou, de fato, ter parcerias com empresas do entorno que cedessem parte
do terreno delas para criação de um acesso até parada. Não
era possível chegar à pé no local, que ficava cercado pela própria
Pirelli, Tim, Carrefour e por um grande terreno particular que era
acessado pela avenida dos Estados.

ACIMA: Planta da Parada Pirelli, publicada
em 1978, no início das obras de sua construção
(Revista Ferrovia, no. 61, julho-agosto 1978).
(Fontes: Rafael Asquini; Luiz Rafael de Souza; William
Gimenez; Metro News, 6/4/2017; Revista Ferrovia, 1978; O Estado de
S. Paulo, 21/07/2002 e 5/7/2007; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação, em foto de 1991. Cedida por William
Gimenez |

A entrada da estação, em 09/2004. Foto cedida
por Luiz Rafael de Souza |
As plataformas sem as coberturas em 2009. Foto Rafael Asquini |
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Atualização:
17.04.2017
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