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VXY Mogiana em MG
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Maquinista Molina
Matos Costa-nova
General Dutra
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Itararé-Uruguai, SC - 1965
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IBGE - 1960
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2008
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Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1950-1975)
RFFSA (1975-1996)
MATOS COSTA-NOVA
Município de Matos Costa, SC
linha Itararé-Uruguai - km 573 (1960)   SC-0483
Altitude: 1.199 m   Inauguração: 14.03.1950
Uso atual: museu municipal (2009)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1947
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo, com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul, divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre 1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens de passageiros, já trens mistos, passaram na região de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng. Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL.
 
HISTÓRICO DA ESTAÇÃO: A estação de Matos Costa-nova foi inaugurada em 1950, juntamente com a variante do morro de São João (Porto União da Vitória-Matos Costa). Na verdade, aí terminava a variante, de forma que a estação nova foi construída ao lado da antiga, que foi desativada e depois demolida.

A variante, que substituiu o trecho original da E. F. São Paulo-Rio Grande, de 1908, é uma subida constante com seis túneis: a estação de Porto União da Vitória está a mais de 650 m e a de Matos Costa a mais de 1100 m. Essa linha levou mais de dez anos para ser entregue ao tráfego.

A estação, restaurada, servia em 2021 como museu, depois de permanecer abandonada por anos.

(Veja também MATOS COSTA)


`ACIMA: Do outro lado dos trilhos em relação à estação, diversas casas de turma de Mattos Costa, construídas no mesmo estilo de diversos outros pátios da variante da Serra de São João, nos anos 1940 (Foto Edenir Gartner, março de 2009).

 

TRENS - De acordo com os guias de horários e fontes diversas, trens de passageiros pararam nesta estação de 1950 a 1983. Veja aqui horários em 1964 (Guias Levi).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Nilson Rodrigues; Edenir Gartner; Diário Catarinense, 2002; ABPF-Paraná; RVPSC: Relatórios oficiais, 1933-1960; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
     

Ao fundo, a estação de Matos Costa, sem data. Em primeiro plano, as ruínas da plataforma da antiga estação de São João. Foto do acervo da ABPF-Paraná

A estação, sem data, ainda com trens nos desvios. Foto cedida por Nilson Rodrigues

A estação, em 2001. Foto Nilson Rodrigues

Estação de Matos Costa, em 2002. Foto do Diário Catarinense, em 26/07/2002, em que aparece o título da reportagem

A estação em 03/10/2005. Foto Ralph M. Giesbrecht


A estação em 03/2009. Foto Edenir Gartner


A estação em 2/5/2021, Foto Gerson Witte
   
     
Atualização: 19.01.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.