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João Correa
& Irmão (1903-1905)
Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1905-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1964) |
PAROBÉ
Município de Parobé, RS |
Linha de Canela - km 83 (1960) |
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RS-2700 |
Altitude: 47 m |
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Inauguração: 15.08.1903 |
Uso atual: museu (2006) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1903 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha de Canela foi aberta no trecho entre Neustadt (Rio dos Sinos)
e Novo Hamburgo em 1876, sendo, na verdade, na época, um prolongamento
da Porto Alegre-São Leopoldo. Em 1903, foi prolongada até
Taquara. A linha chegou em Canela, seu ponto terminal, somente em
1922, de onde passou a se trazer a madeira abundante na região.
A demora deveu-se à dificuldade de construção
do trecho de serra, onde em 48 km de linha se elevava de 30 m em Taquara
até 830 em Canela. Em 11/03/1963, foi fechado o tráfego
entre Taquara e Canela. No ano seguinte, a 16/11, fechou o trecho
Novo Hamburgo-Taquara. Em 31/12/1966, o tráfego foi fechado
no trecho restante, Rio dos Sinos-Novo Hamburgo. Em julho de 1967,
já não existia mais nenhum sinal da velha linha de Canela. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Parobé foi aberta em 1903 em terrenos de João
Mosmann, desmembrados da Fazenda Pires. O nome foi dado
em homenagem ao secretário de Obras Públicas do Estado
na época da construção da linha. Na época
a casa mais próxima à novíssima estação
era a de João Mosmann, dono das terras , desmembradas
da Fazenda Pires. distante 500 metros.
A vila e depois cidade e município de Parobé
se formaram em volta da deserta estação. Cinco anos
depois já era um dos distritos de Taquara.
Os trens foram desativados com a estação e o trecho
em 1964.
O prédio esteve desocupado e abandonado até cerca de
2005, tendo sido muito descaracterizado durante os anos. Em 2006,
nele funcionava um museu. "Estive lá no último final de semana
e descobri que o atual museu está em reformas novamente, inclusive
colocaram novamente janelas de madeira como as originais"
(Jorge Luis Stocker Jr, 10/06/2006).
ACIMA:
A antiga estação em 2017 (Facebook).
(Fontes: Germano Oscar Moehlecke; Jorge Luis
Stocker Jr; Revista Ferroviária, 08/2000; IPHAE: Patrimônio
Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002; Guias Levi, 1940-81)
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A estação, no início do século,
logo após sua inauguração. Foto do livro
Estrada de Ferro - Contribuição para a história
da primeira ferrovia do Rio Grande do Sul, de Germano Oscar
Moehlecke. |
A estação de Parobé, c. 2002. Foto do livro
Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul,
IPHAE, p. 246 |
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Atualização:
27.11.2017
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