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Julio Pontes
Sertãozinho-nova
Sertãozinho
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ram. de Sertãozinho-1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Fepasa (1992-1998) |
SERTÃOZINHO-NOVA
Município de Sertãozinho, SP |
Ramal de Sertãozinho - km - |
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SP-3047 |
Altitude: - |
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Inauguração: 08.1992 |
Uso atual: moradia (2007) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1992 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Sertãozinho foi aberto em 11/08/1899, ligando a estação de Barracão,
em Ribeirão Preto, no tronco da Mogiana, à cidade de Sertãozinho.
Sete anos depois, em 1906, o ramal foi prolongado até a fazenda do
cel. Francisco Schmidt, em Vassoural. Com isso, em 25/11/1906, foi
concluído o trecho que iria até Vassoural, onde estava a usina, onde
foi inaugurada uma estação com o seu nome. Em 1914, o ramal foi prolongado
até a estação de Pontal, da Paulista, onde se interligaria com as
suas linhas. Em 1964, o ramal passou a sair da estação de Ribeirão
Preto-nova, e Barracão passou a integrar o próprio ramal. Em 1970,
a Mogiana assumiu o tráfego do trecho unido ao da Paulista, Pontal-Pssagem,
e em 1971, com a criação da Fepasa, o acordo perdeu a razão de ser.
Até 1976, correram trens de passageiros no trecho, quando foram suprimidos.
Hoje o ramal está abandonado, com promessas de reativação nunca cumpridas
pela atual concessionária do trecho, a Ferroban. |
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A ESTAÇÃO: É citada
também uma estação entre a de Sertãozinho
e a de Júlio Pontes, que alguns chamam de Sertãozinho-nova,
aberta em 1992 para carregamento, para Paulínia, do
álcool das usinas ao longo do ramal. Teve bastante movimento,
mas foi fechada com a privatização da Fepasa, em 1992.
Hoje estaria sendo utilizada como moradia. Está totalmente
desfigurada.
Jornal A Cidade - Ribeirão Preto,SP,
Hélio Pellissari, 13/8/2007 escreve: "Desde 1998, o terminal de combustíveis de Sertãozinho
está desativado e abandonado. A estrutura tem valor estimado em R$
5 milhões. Com capacidade de estocagem de 10 milhões de litros de
combustível e toda infra-estrutura para o transporte, tanto por caminhão
quanto por via férrea, o terminal aguarda uma definição sobre sua
possível utilização. Os tanques têm sinais visíveis de ferrugem, assim
como o terminal ferroviário. Uma carcaça de vagão ferroviário apodrece
no ramal, dentro do terminal. Construído na década de 1970, o terminal
de combustível possui dois tanques para estocagem de 5 milhões de
litros cada, três bombas e plataforma para carregamento de carreta,
além de uma base para o transporte por via férrea, pátio de estacionamento
e áreas administrativa e de segurança, espalhados em uma área total
de aproximadamente 40 mil m². Segundo a Transpetro, o terminal é um
centro coletor de álcool. O terminal foi desativado em 1998, no auge
da crise do álcool no país, quando também houve a desativação do ramal
ferroviário que saia de Ribeirão Preto até Sertãozinho. Desperdício A região onde está instalado hoje o terminal,
no bairro Tamburi, é uma área valorizada, em conseqüência da expansão
de condomínios residenciais na região. Avaliação do mercado imobiliário
da cidade aponta valor de R$ 4 milhões, a preço de mercado, sem instalações,
para a área do terminal. Especialista técnico na construção de tanques
e sistema de distribuição avaliou em R$ 1 milhão os custos para instalação
semelhante a que existe no terminal, sem levar em conta a logística.
A construção e a instalação de um tanque com capacidade de 5 milhões
custam em valor de mercado R$ 400 mil. No caso do terminal são dois
tanques, além das bombas, tubulações e obras de engenharia. Cada bomba
custa cerca de R$ 30 mil. A Prefeitura de Sertãozinho negocia junto
à Transpetro - subsidiária da Petrobras responsável pelos terminais da companhia
- o aproveitamento do terminal dentro do projeto do álcoolduto que
está em projeto pela empresa e que passará pela região de Ribeirão
Preto. De acordo com o secretário da Indústria de Sertãozinho, Marcelo
Pelegrini, o terminal está instalado a 6 km de onde passará o álcoolduto.
'Nosso objetivo é conseguir reativar o terminal e utilizá-lo para
o transporte de álcool', afirmou o secretário. Sertãozinho possui
sete empresas entre usinas e destilarias, que poderiam utilizar o
terminal. Na região, existem 56 usinas e destilarias. 'Nós já estivemos
no local com técnicos da Transpetro para ver a viabilidade da construção
do ramal do álcoolduto até o terminal', disse. Não há projeto por
parte da Transpetro para reativar o terminal de Sertãozinho. De acordo
com a assessoria de imprensa da empresa, o centro coletor de álcool
foi construído e usado durante o período do Proálcool. Foi desativado
quando o governo federal desregulamentou o setor de produção e comercialização
do álcool combustível. De acordo com a Transpetro, não há estudo em
andamento para a utilização do centro no projeto do álcoolduto, uma
vez que o mesmo deverá ter instalações própria. Segundo a assessoria
de imprensa, a empresa não tem nenhuma destinação neste momento para
o centro coletor".
Veja também: ESTAÇÃO DE SERTÃOZINHO - ramal de Pontal) e a estação de SERTÃOZINHO - tronco da Mogiana)
ACIMA: Mapa da estação de Sertãozinho-nova
(à direita, no alto) comparada em distância com a estação
de Sertãozinho antiga (abaixo) (Enviado por Fernando Pereira em 2005).
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TRENS - Os trens de passageiros jamais pararam nesta estação.
Na foto à esquerda, uma litorina está na estação
de Pontal, terminal do ramal. Clique sobre a foto para ver mais
detalhes sobre esses trens. |
ACIMA: A fotografia meio fantasmagórica mostra
um vagão abandonado ao lado do terminal de Sertãozinho
em 2011. Incrível pensar que aparelhamento como esse tenha
sido largado no meio do nada por causa de incompetência na gerência
de uma ferrovia (Foto Rodrigo Flores, 2011).
ACIMA: Estação
e pátio de Sertãozinho-nova em 2013 (Google Maps).
Fontes: Rodrigo Flores; Fernando Pereira;
Hélio Pellissari; Google Maps; A Cidade, Ribeirão Preto, SP, 13/8/2007;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Desenho esquemático da estação, feito por
Fernando Pereira, em 04/2005 |
A estação, em 10/12/2005. Foto Fernando Pereira |
A estação, em 10/12/2005. Foto Fernando Pereira
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A estação, em 10/12/2005. Foto Fernando Pereira
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Atualização:
10.08.2022
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