A B C D E
F G H I JK
L M N O P
Q R S T U
VXY Mogiana em MG
...
Águas da Prata
Tajá
Cascata
...

ramal de Caldas - 1970
...
ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
...

 
Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1930-1969)
TAJÁ
Município de Águas da Prata, SP
Ramal de Caldas - km 178.393 (1960)   SP-2473
Altitude: 1.096 m   Inauguração: 24.11.1930
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1930 (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Caldas foi inaugurado em 1886, para trazer mercadorias da região de São João da Boa Vista e de Poços de Caldas (na época conhecida como Caldas), já em território mineiro. O ramal seguiu, entretanto, deficitário por muitos anos, chegando a ter, de tempos em tempos, seus trens de passageiros suspenso devido a isso. Porém, acabou por ser o único de todos os ramais da Mogiana que permanece ativo até hoje, por causa do transporte de minério de alumínio da estação de Bauxita, uma antes da de Poços de Caldas. Trens de passageiros circularam pela linha até fins de 1976, quando foram suprimidos. Até meados dos anos 90, um trem turístico ainda percorria em determinadas ocasiões o ramal, mas hoje nem ele existe. Os trilhos, entretanto, foram retirados no trecho terminal em Poços de Caldas.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Tajá teve vida curta, tendo sido inaugurada como posto telegráfico em 1930. Pela foto no caixa abaixo, parece ter sido uma construção em madeira.

Em 01/08/1969, ainda como posto, foi fechado, e transformado em parada, "levando-se em conta não existir interesse para a Estrada na sua permanência, uma vez que não mais era utilizado para cruzamento de trens na serra, visto dispor aomente de um pequeno desvio, comportando cerca de seis veículos, insuficiente, portanto, para atender as atuais composições tracionadas por locomotivas diesel-elétricas GL, que conduzem de oito a nove vagões carregados, ou treze vazios" (*RM-1969).

"Sou de Poços de Caldas, nasci em 1953, e aquele trem faz parte da minha vida. Desci de Bauxita a Águas da Prata à pé com minha filha. Assamos linguiça pra comer com pão onde foi Tajá. Era uma mini-estação e uma casa só talvez. Lá vi em 1959 ou 1960 uma locomotiva a vapor que saiu dos trilhos e rolou uns 50 metros na encosta" (Paulo Romeu Bissoli, 10/2004).

"A estação está totalmente destruída (só restou uma parte da plataforma e um resto da casa de turma). Ela se encontra a menos de 200 metros do viaduto (Ponte de Tajá). O acesso a estação é feito somente pelos trilhos do Ramal de Caldas, não há como chegar de carro até ela" (descrição de 2005).


ACIMA: Curva e viaduto do ramal com o trem de passageiros da Mogiana, próximo à estação de Tajá, em data descohecida -
provavelmente anos 1950/60 (Autor desconhecido).

ACIMA: O agente da estação de Tajá posa ao lado da estação, que parece ter sido de madeira (Instagram, sem data; Cessão Felipe Oriente).

(Fontes: Felipe Oriente; Humberto Júnior;, 2005; Douglas Bulhões; Thiago Fogarolli; João Elias; Paulo Romeu Bissoli; Cia. Mogiana: Relatórios anuais, 1920-69; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

Algumas pedras, o que sobrou de Tajá, em 20/08/2005. Foto Humberto Júnior, Douglas Bulhões, Thiago Fogarolli e João Elias

Algumas pedras, o que sobrou de Tajá, em 20/08/2005. Foto Humberto Júnior, Douglas Bulhões, Thiago Fogarolli e João Elias
 
     
     
Atualização: 17.02.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.