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Parada Zero
Tamanduateí-nova
Areal
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Cantareira-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2011
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Cia. Cantareira
(1918-1941)
E. F. Sorocabana (1941-1964) |
TAMANDUATEÍ-CANTAREIRA
Município de São Paulo, SP |
Linha-tronco - km 0 |
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SP-2898 |
Altitude: 723 m |
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Inauguração: 25.12.1918 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1918 (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: O Tramway
da Cantareira foi construído em 1893 para levar materiais para a construção
da adutora que traria água do reservatório da Cantareira. No ano seguinte
ele já estava funcionando em toda a extensão, da estação do Pari,
na SPR, à Cantareira, pouco além do atual bairro do Tremembé. Em 23/09/1895,
foram instituídas viagens de recreio para a população nos domingos
e feriados e o transporte, poucos anos depois, tornou-se diário. Como
a estação inicial de embarque para o público, na rua João Teodoro,
era considerada longe do centro, prolongou-se em 1907 os trilhos até
o atual Parque Dom Pedro II. Em 1908 iniciou-se a construção do ramal
para Guarulhos. Já em 1920, a Cantareira era deficitária e o Governo
tentou vendê-la à iniciativa particular, mas não houve interessados.
O trem era entretanto o único meio de transporte até os bairros mais
afastados e não era possível extingüi-lo. Em 1941, foi incorporado
à E. F. Sorocabana, mas a situação não se alterou muito. A bitola
estreita (60 cm) somente foi substituída pela métrica em 1947 no trecho
mais longo (Tamanduateí-Guarulhos) e em 1959 no trecho original, enquanto
a projetada eletrificação nunca veio. Em 1964, foi extinto o trecho
original e em 31/05/1965, o trecho que sobrou, Areal-Guarulhos, foi
suprimido de vez. No lugar do trecho entre a Luz e Santana existe
hoje a linha do metrô, que também segue depois disso, até o Tucuruvi,
o trecho aproximado do antigo ramal de Guarulhos. |
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A ESTAÇÃO: A estação original da Cantareira situava-se
na rua São Caetano, junto à ponte sobre o rio Tamanduateí,
próximo ao Convento da Luz.
Em 1902, atendendo aos apelos da população, que achava
o ponto de saída do trem para a Cantareira muito longe da
cidade (lembrar que a cidade era muito menor na época), foi
então construída uma estação junto ao
mercado da época, às margens do rio Tamanduateí, na
Várzea do Carmo (atual Parque Dom Pedro II). Outras
fontes dão a data de 1907. Ela tinha uma ligação por trilhos
com a estação do Pari, da SPR, ramal utilizado para
o transporte de materiais para o reservatório da Cantareira,
no Tremembé, ponto final da linha.
Em 25/12/1918, a estação foi substituída por outra, com o mesmo
nome, no cruzamento da rua da Cantareira com a rua João
Teodoro, retornando assim a estação para próximo
do seu local original, agora no início da atual avenida Cruzeiro
do Sul.
Sabe-se que em 1958, a estação foi reformada, com a construção de
uma segunda plataforma para embarque de passageiros.
A estação foi desativada pouco tempo depois, em 14/06/1964, quando
os trens passaram a sair da estação do Areal, devido à construção
da nova ponte da avenida Cruzeiro do Sul sobre o
Tietê,
substituindo a antiga pela qual passava o tramway.
(Veja também
TAMANDUATEÍ-TC-ORIGINAL)
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1920
AO LADO: A mudança da estação dois anos antes para mais longe do Parque Dom Pedro gerava reclamações dos usuários (O Estado
de S. Paulo, 25/5/1920). |
ACIMA: A direção do Tramway
estocava esterco na estação de Tamanduateí
para ser enviado de trem para o Horto Florestal. Isto causava mau
cheiro nas cercanias da estação no Pari e reclamações
dos moradores (esquerda: Folha da Manhã, 28/11/1929 - sem data definida; direita: Folha da Manhã, 5/9/1930).
ACIMA: O local do pátio de Tamanduateí
em 1930 (Sara Brasil).
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1940
AO LADO: A espera da partida do trem na estação de Tamanduateí (Diario Popular, 3/9/1940). |
ACIMA: O local do pátio de Tamanduateí
era no centro da fotografia. A fotografia aérea é
de 1958. O pátio não aparece inteiro, mas a quantidade
de desvios com trens é significativa seis anos antes do fechamento
dessa estação. A rua João Teodoro não
aparece, mas era o limite sul do pátio, entre essa rua e
mais três: a avenida do Estado (com o canal do rio Tamanduateí),
a rua Canindé (à direita) e a rua Pasteur, na parte
norte do pátio. O ponto que a seta mostra era a saída
dos trilhos para a avenida Cruzeiro do Sul (Geoportal, 1958).
ACIMA: No pátio da estação, em 1/4/1964, com duas
Coopers, 3127 e 3130 (esta a de cabine reta) (Foto Sergio Martire).
ACIMA: Em 1940, os escritórios mudaram-se para um prédio próprio, ao lado da estação João Teodoro (Diario Popular, 4/10/1940).
ACIMA: Aviso oficial de 28/5/1964 sobre
o fechamento da estação (E. F. Sorocabana).
ACIMA: último trem preparando-se para deixar a estação
em 14 de julho de 1964. Ele partiria às 21:30 (Diario da
Noite, 15/6/1964).
(Fontes:
Werner Vana; Sergio Martire; Waldemar C. Stiel; Guilherme Gaensly;
Sérgio C. Moraes; Kenzo Sasaoka; Sara Brasil; Folha da Manhã,
1929-1930; Diario da Noite, 1964; Divisão de Iconografia e Museus
da Prefeitura de São Paulo; Comissão de Saneamento da Capital,
1895; E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1942-69; Mapa
- acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação em foto de janeiro de 1941. Foto Diario Popular, publicada em 21/9/1942 |
A estação da rua João Teodoro, em 1946.
Foto de relatório da Sorocabana para a Cantareira, cedida
por Kenzo Sasaoka |
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Atualização:
20.08.2023
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