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VXY Mogiana em MG
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Espraiado
Canela
Torrinha
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Tronco oeste CP-1970
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1998
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Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1931-1971)
FEPASA (1971-1998)
CANELA
Município de Brotas, SP
Linha-tronco oeste - km 219,447   SP-1060
Altitude: 764,000 m   Inauguração: 01.05.1931
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1931
 
 
HISTORICO DA LINHA: O chamado tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã, foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná, onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976, já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado, suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998 operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Canela atual foi construída em 1931 para substituir a Canela original, de 1897, e que ficou fora do leito da linha, com a retificação. Já foi inaugurada como estação, e não mais como posto telegráfico, condição que tinha Canela-velha.

A estação foi fechada e transformada em parada em 15/8/1969.

Hoje, infelizmente, somente sobram a plataforma e a placa amarela com o nome (bastante comuns nas estações do tronco oeste), aliás bastante ilegível, depois da demolição do prédio, após 1986. A foto pequena ao pé da página mostrava a estação, nesse ano, ainda de pé. Para chegar à estação em 1998, saí por uma estrada de terra da estrada que liga a SP-225 a Torrinha, no km 11, à direita e dirigi por uns dois quilômetros, até achar a plataforma.

(Veja também CANELA-VELHA)


1931
AO LADO: A "nova" Canela também abre na variante e já como estação. O artigo é meio confuso e ainda chama a estação de "Ganella" (O Estado de S. Paulo,10/4/1931).

ACIMA: O fechamento da estação em 15 de agosto de 1968 (O Estado de S. Paulo, 1/8/1968).
ACIMA: Cruzamento de trens em Canela-nova (Foto Vanderley Zago - anos 1990).

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Edson Castro; Rafael Corrêa; Cia. Paulista: relatórios anuais, 1920-69; FEPASA: Relatório de Instalações fixas, 1982; FEPASA: Relatório de Instalações fixas, 1986; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

Estação de Canela em 1982. Foto FEPASA

A estação em 1986, já fechada. Relatório Fepasa, 1986

A estação em 1986, já fechada. Relatório Fepasa, 1986

Em 15/04/1998, a plataforma coberta de mato e a estação já não mais existe (apenas a casinha de madeira ao fundo). Foto Ralph M. Giesbrecht

Em janeiro de 2001, a placa da antiga Paulista ainda está de pé. Foto Edson Castro

Pátio de Canela em 11/2008. Foto Rafael Correa
     
Atualização: 13.04.2018
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.