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E. F. Central do
Brasil (1951-1969)
RFFSA (1969-1996)
MRS (1996-2003) |
ENG.
MARTINS GUIMARÃES-NOVA
Município de São José
dos Campos, SP |
Ramal de São Paulo (variante) - km 381,668 |
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SP-0301 |
Altitude: 559 m |
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Inauguração: 19.05.1951 |
Uso atual: demolida em 2004 |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1951 (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: Em 1869,
foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte
(ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha
da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877,
chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se
com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia
ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do
tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no
terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m). A inauguração
oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com
festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas
e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação
em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da
decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a
queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar E. F. Central
do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida E. F. do Norte,
com o propósito de alargar a bitola e unificar as 2 linhas. O primeiro
trecho ficou pronto em 1901 (Cacheoira-Taubaté) e o trecho
todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA. O trecho
entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 1980,
pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos
provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte
de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do
Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária
da linha. O transporte de subúrbios, existente desde 1914 no ramal,
continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e no trecho D. Pedro
II-Japeri, no RJ. |
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A ESTAÇÃO: Em 1951, a estação
de Engenheiro Martins Guimarães foi desativada
e colocada fora da linha, visto a construção e abertura
de uma variante muito próxima a ela e que ligava as estações
de São José dos Campos e Caçapava.
Nesta variante, cerca de trinta metros ao norte da velha, foi construída
uma nova estação com o mesmo nome - Engenheiro Martins
Guimarães-nova - situada a uns cem metros da velha.
Esteve abandonada
nos anos 1990, mas foi reformada pela MRS no final dessa década
e funcionou com estação atendendo aos comboios da MRS
por algum tempo. Depois foi novamente fechada e, no início
de 2004, demolida.
(Veja também ENG.
MARTINS GUIMARÃES)
ACIMA: A estação de Martins Guimarães
(Autor e data desconhecidos).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; William
Martins; Nelson Correa; Diario de Noticias, Rio de Janeiro, 22/5/1951;
E. F. Central do Brasil, relatórios anuais, 1920-30; Guia Geral
das Estradas de Ferro do Brasil; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 10/1992. Foto J. E. H. Buzelin |
A estação por volta de 1999. Foto William Martins
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A estação nova, ao fundo, em 30/05/2001. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A estação nova, em 30/05/2001. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 01/10/2002. Foto Nelson Correia |
A estação recem-demolida em 03/2004. Foto William
Martins |
A estação recem-demolida em 03/2004. Foto William
Martins |
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Atualização:
01.09.2018
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