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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Barreiro
Ferrugem
Gameleira
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Linha do Paraopeba - 1931
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Central do Brasil (1937 -1975)
RFFSA (1975-1996)
FERRUGEM
Município de Belo Horizonte, MG
Linha do Paraopeba - km   MG-1215
Altitude: 898 m   Inauguração: 13/8/1937
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha do Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua extensão acompanha o rio do mesmo nome, foi construída em bitola larga, provavelmente para aliviar o tráfego de trens entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura tinha de passar pela zona de mineração da Linha do Centro, até General Carneiro, onde saía a linha para a capital mineira. Além disso, até então havia baldeação para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho, foi aberta até a estação de João Ribeiro em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente. Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros continua intenso até hoje, com a concessionária MRS, até a estação do Barreiro, próxima a BH, e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola mista, métrica e larga.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Ferrugem foi aberta nos anos 1940 para atender aos trens de subúrbio de Belo Horizonte.

Foi demolida por volta do anos 2000, sobrando hoje no local apenas uma plataforma com a parte de concreto da cobertura. Nada mais. "O que sobrou da estação Ferrugem, da EFCB, em BH, no Barreiro foi a plataforma, que pode ser percebida na parte inferior da foto. Até nos anos 1970 a RFFSA circulava trens de subúrbio entre o Barreiro e a estação Central de BH, promovendo uma série de "reformas" para adequar os trens às estações e vice versa. O resultado em Ferrugem foi desastroso, hoje tudo está abandonado e semi demolido. Aqui saem 2 ramais, ambos em bitola mista (métrica e larga), sendo um adentrando a Usina da Valourec Mannesmann e outro saindo para a Cidade Industrial. Este último ainda permite acesso às oficinas da Gevisa, onde há um contínuo trabalho de recuperação e adaptação de locomoticas GE. FCA e MRS compartilham este trecho" (Gutierrez L. Coelho, 11/2003).

ACIMA: Pátio de Ferrugem, hoje. Tudo demolido (Foto Rafael Nogueira de Morais em fevereiro de 2014). ABAIXO: Em 2016 (Foto Alex de Lima).
(Fontes: Alex de Lima; Gutierrez L. Coelho; Rafael Nogueira de Morais; José Emílio Buzelin)
     

A estação em 09/1999. Foto José Emílio Buzelin

O que sobra em 2003. Foto Gutierrez L. Coelho
     
     
Atualização: 28.08.2016
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.