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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Mello Barreto
Paquequer
Carmo
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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C. E. F. Sumidouro (1885)
E. F. Leopoldina (1885-1967)
PAQUEQUER
Município de Carmo, RJ
Ramal de Sumidouro - km 241,818 (1960)   RJ-1828
Altitude: 142 m   Inauguração: 01.08.1885
Uso atual: moradia (2017)   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Sumidouro surgiu da compra da Cia. E. F. do Sumidouro pela Leopoldina, em 1885, logo depois da abertura ao tráfego entre Melo Barreto e a fazenda Bella Joana. Com exceção do pequeno trecho inicial, em Melo Barreto, MG, ele corria todo em território fluminense. Em 1886 ele foi prolongado até a estação nova de Sumidouro, e em 1889 ele chegava a Conselheiro Paulino, na linha do Cantagalo. Os trens de passageiros corriam no trecho entre Melo Barreto e Nova Friburgo, percorrendo um trecho da linha do Cantagalo. Em 31/05/1967 o ramal foi suprimido.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Paquequer foi inaugurada em 1885.

Depois da desativação do ramal, a RFFSA pôs à venda a estação, pelo DD-42, de 1968.

"O local onde fica o prédio ainda existente da estação de Paquequer é hoje uma fazenda, cujo acesso é a ponte de pedra do Rio Paquequer, que deságua no Paraíba do Sul uns 200m adiante. São, portanto, 2 pontes distintas. A metálica, sobre o Paraiba do Sul e a de pedra, sobre o Paquequer. A estação não fica numa ilha do Paraíba, como pensava, e hoje é residência para 2 familias ligadas ao dono da fazenda. Nada há mais de emblemas, logos ou qualquer alusão à Leopoldina, infelizmente. Fica situada entre as duas pontes, a de ferro e a de pedra, logo atrás das árvores. O leito da linha faz uma curva à esquerda, quando cruza o Paraíba do Sul vinda do lado mineiro, e entra no vale à frente onde cruza o túnel de Paquequer" (Gutierrez Lhamas Coelho, 11/2003).

Em 2017 ainda servia como moradia.


ACIMA: Vista do rio Paquequer passando por baixo de ponte do ramal do Sumidouro (ponte em arcos em primeiro plano), e desembocando no rio Paraíba do Sul quase na estação de Melo Barreto. À esquerda da foto, vê-se parte da estação de Paquequer e depois, ao fundo, a ponte do ramal sobre o rio Paraíba. Do outro lado do rio, acompanha-o a linha que liga Alem Paraíba a Revreio e Cataguases, que pelo menos até 2014 ainda transporta os trens de bauxita (Fotos de março de 1930, por W. Cyril Williams: The Leopoldina Railway, A Narrow Gauge Railroad of Exceptional Interest, 1/1931. Cessão Luciano Pavloski).

ACIMA: Onde passava a linha, próximo à estação de Paquequer, já no ramal de Sumidouro, o "túnel que chora" é um dos legados da ferrovia, hoojhe parte de uma rodovia vicinal (Foto Antonio Pastori em 6/1/2023).

ACIMA: Outra tomada de onde passava a linha, próximo à estação de Paquequer, já no ramal de Sumidouro, o "túnel que chora" é um dos legados da ferrovia, hoojhe parte de uma rodovia vicinal (Foto Antonio Pastori em 6/1/2023).

(Fontes: Amarildo Mayrink; Gutierrez L. Coelho; W. Cyril Williams: The Leopoldina Railway, A Narrow Gauge Railroad of Exceptional Interest, 1/1931; Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
     

A estação de Paquequer como era em 2003. Foto Gutierrez Lhamas Coelho

A estação de Paquequer em 2017. Foto Amarildo Mayrink
 
     
     
Atualização: 08.01.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.