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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Celina
Alegre
Rive
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2008
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E. F. Leopoldina (1912-1972)
ALEGRE
Município de Alegre, ES (veja a cidade)
Ramal Sul do Espírito Santo - km 540,434 (1960)   ES-1716
Altitude: 241 m   Inauguração: 27.07.1912
Uso atual: Sede do Instituto Histórico e Geográfico da cidade (2008)   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: O Ramal Sul do Espírito Santo, assim denominado pela Leopoldina teve sua origem na E. F. Sul do Espírito Santo, que tinha uma linha construída na região de Vitória e pertencia ao Governo do Estado do Espírito Santo, e na E. F. Caravelas, ambas adquiridas pela Leopoldina em 1908. A Caravelas partia de Vitória para Castelo, de um lado, e para Rive, do outro, bifurcando na estação de Matosinhos (Coutinho). Estes trechos estavam prontos desde 1887. Para chegar a Minas Gerais, na linha do Manhuaçu, como rezava o contrato, a Leopoldina levou cinco anos, abrindo o trecho Rive-Alegre em 1912 e até Espera Feliz, ponto final, em 1913. No final dos anos 60, o trecho Cachoeiro-Guaçuí foi suspenso para passageiros e finalmente erradicado em 26/10/1972. O outro trecho, Espera Feliz-Guaçuí, transportou passageiros até a sua erradicação, em 05/11/1971. Sobram ainda trilhos desde Cachoeiro até próximo à estação de Coutinho, para transportar mármore e granito das diversas serrarias dessas pedras que existem na região.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Alegre foi inaugurada em 1912, como ponta do prolongamento do ramal, aberto entre Rive e Alegre. A estação anterior, terminal da linha entre 1887 e 1912, Rive, era também eventualmente chamada de Alegre, por ser a estação ferroviária mais próxima da cidade (cerca de 9 km) (ver anúncio de 1888 publicado na estação de Vala do Souza sobre isto).

A cidade somente teve iluminação elétrica instalada em 1920.

Trens de passageiros circularam por Alegre até o final dos anos 1960. A estação permaneceu abandonada por cerca de 20 anos, mas recentemente foi restaurada e hoje abriga o Departamento de Cultura e a Biblioteca Municipal.

Em 2006, teve de ser cercada, devido ao vandalismo. Fosse este um país sério, onde se reprimisse esses atos - afinal, tenho certeza de que em uma cidade como Alegre todos saibam quem são os autores - isto não seria necessário. Abriga também a sede o Instituto Histórico e Geográfico de Alegre.



1898
AO LADO: A confusão nos nomes da estação de Alegre (O Estado de S. Paulo, 14/12/1898).


ACIMA: Cena magnífica de um trem misto chegando a Alegre, em 1919, trazendo o Presidente do Estado, Bernardino Monteiro (Acervo Elias Simão - Instituto Histórico e Geográfico de Alegre).

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Marcos T. Farias; Acervo Elias Simão; Instituto Histórico e Geográfico de Alegre; www.seculodiario.com.br; Cornejo e Gerodetti: As Ferrovias do Brasil, 2005; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-80)
     

A estação de Alegre em 1920. Foto do livro As Ferrovias do Brasil, de Cornejo e Gerodetti, 2005, p.62

Passageiros na estação de Alegre, provavelmente anos 1940. Cessão Marcos T. Farias

A estação de Alegre, em 2001. Foto
www.seculodiario.com.br

A estação de Alegre, em 11/2005. Acervo Marcos T. Farias

A estação de Alegre, em 11/2005. Acervo Marcos T. Farias

A estação de Alegre, em 11/2005. Acervo Marcos T. Farias

A estação de Alegre, já com a cerca, em 06/2006. Foto Marcos Farias

A estação em 2008 com a placa do IHGA. Foto Instituto Histórico e Geográfico de Alegre
 
     
Atualização: 26.03.2020
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.