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A EFVM e suas estações em 1952

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E. F. Vitória a Minas (1949-1971)
COLATINA (SEGUNDA ESTAÇÃO)
Município de Colatina, ES
EFVM - km 128 (1960)   ES-3129
Altitude: 40 m   Inauguração: 1949
Uso atual: Secretaria Municipal (2017)   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: anos 1950
 
 
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Vitoria a Minas foi aberta em 1904 num pequeno trecho a partir do porto de Vitória e tinha como objetivo principal transportar as culturas da região ao longo do Rio Doce, especialmente a produção de café. Com enormes dificuldades ela foi avançando no sentido da cidade mineira de Diamantina; em 1910, empresãrios ingleses a compraram para eletrificá-la e transportar minério da região de Itabira. O seu objetivo passava a ser agora atingir Itabira e se encontrar com a futura linha da EFCB que partindo de Sabará atingiria São José da Lagoa (Nova Era). Em 1919 o empresário americano Percival Farquhar a comprou e depois de inúmeras reviravoltas políticas, a estrada, afinal nunca eletrificada, foi encampada pela recém-fundada Cia. Vale do Rio Doce (CVRD) em 1942, a qual maneja a ferrovia até hoje. Modernizou-a nos anos 1940, alterando o traçado acidentado na região de Vitória, isto depois de a linha ter finalmente se ligado à EFCB em Nova Era em 1937, Em 2002, o antigo ramal de Nova Era foi totalmente modificado e a EFVM passou a comandar a linha desde Vitória até a região de Belo Horizonte, depois de passar por Itabira, região do minério de ferro. É a ferrovia mais rentável do Brasil e uma das pouquíssimas ferrovias a manter no País até hoje os trens de passageiros.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Colatina - a segunda - foi inaugurada em 1949 apenas como uma plataforma.

"Esta estação improvisada foi construída pela CIA MORRISSON-KNUDSEN que retificou e reforçou a linha da EFVM durante a 2ª guerra mundial. Presumo que a venda de passagens era feita do outro lado da linha, em edificação feita na Esplanada (nome de um atual bairro da cidade), para onde a estação se mudou posteriormente e onde ficou até a construção do desvio do centro da cidade. Ficava junto à margem direita do rio Santa Maria do Rio Doce, onde havia também linhas laterais para estacionamento e um triângulo de reversão. Inicialmente era apenas uma plataforma de embarque do lado direito da linha férrea no sentido Belo Horizonte. Depois foi construída do lado esquerdo. Passei por esta estação entre 1956 e 1958. O comboio continuava a passar pelo centro, causando transtorno na cidade que fizera crescer. Assim, em 1971 foi construído uma variante passando por fora do perímetro urbano. A terceira estação de Colatina foi erguida a montante do rio Doce, em lugar semi-deserto chamado Acampamento" (Altair Malacarne, 08/2005).

A estação, depois de desativada, não foi demolida. Em 2017, quem a ocupa são escritórios de secretarias municipais.

(Veja também COLATINA - Primeira estação; COLATINA - Terceira estação)


ACIMA: Trilhos da EFVM em frente ao cinema Idelmar, no centro da cidade, por volta de 1955 (IBGE: Enciclopedia dos Municipaios Brasileiros, vol. XXII, 1959, p. 64).

ACIMA: Mapa mostra o municipio de Colatina (parcial) e suas estações, nos anos 1950 - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VÊ-LA EM TAMANHO MAIOR (IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, 1960).

ACIMA: O comboio da EFVM passa por Colatina. Provavelmente final dos anos 1960 (Foto Afrânio Serapião).

ACIMA: O comboio da EFVM passa por Colatina. Provavelmente início dos anos 1970 (Autor desconhecido).

ACIMA: O último trem que passou dentro da cidade no dia do fechamento da segunda estação em 1975 (Autor desconhecido).

ACIMA: Retirando os trilhos do centro da cidade de Colatina em foto (sem autor conhecido) de 1975.

(Fontes: Afranio Serapião; Alex Rossi, 2004; Altair Malacarne, 1949; Mario Ferrari, 2017; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1958).
     

A estação na sua inauguração em 1949. Cessão Altair Malacarne

Triângulo de reversão de Colatina. A estação (a segunda) aparece na linha principal, um dos lados do triângulo. Cessão Altair Malacarne

Trilhos passam pela cidade, nos anos 1950. Foto da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XXII, 1959 - p. 66

Da segunda estação sobrou apenas esta caixa d'água, em abril de 2004. Foto Alex Rossi

Segunda estação em 2017. Foto Mario Ferrari
 
     
Atualização: 09.12.2022
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.