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VXY Mogiana em MG
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Itapé
Graúna
Ubá
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1998
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Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1916-1971)
FEPASA (1971-1980)
GRAÚNA
Município de Itirapina, SP
Linha-tronco - km 162,497 (1958)   SP-1993
    Inauguração: 01.06.1916
Uso atual: demolida   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: 1916 (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.
 
A ESTAÇÃO: Assim como Batovi, Camaquan, Itapé e Ubá, estações colocadas entre Rio Claro e Itirapina na construção do tronco novo da Paulista que substituiu a linha de Analândia em 1916, esta estação terminou por ficar fora da linha, com a variante Santa Gertrudes-Itirapina, de 1980. "Eu nasci e morei cerca de trinta anos em Graúna, até 1961. Atrás da estação, a gente ia nadar no riozinho que passava ali, limpinho na época, mas hoje todo assoreado. Meu pai era portador na estação, aquele funcionário que fazia de tudo. Eu vivia em volta dos eletricistas e mecânicos que consertavam as locomotivas com problemas, geralmente elétricas com problemas nos mancais. Locomotiva a vapor só passava ali para manutenção de linha. Saí dali para Campinas, para trabalhar no setor de locomotivas da GE, claro..." (Manoel Antonio da Silva Neto, Araraquara, SP). No início dos anos 90, a estação foi demolida, já fora da linha. Sobraram apenas a plataforma e as fundações, na margem direita da estradinha que liga Itapé a Graúna, a uns cinco quilômetros de Itapé. O vilarejo em volta sobrevive, bastante simples. Ficou o lamento dos poucos moradores do local, geralmente ex-funcionários da ferrovia, ou seus filhos. (Veja também GRAÚNA-NOVA)
     

A estação de Graúna, em 1918. Álbum dos 50 anos da Paulista

Em 1960. o trem com o candidato à Presidência Jânio Quadros para na estação. Acervo Manoel Antonio da Silva Neto, Araraquara

Em 1965, a menina com a bola e as bóias de plástico tem a estação de Graúna, ainda ativa e com seus trilhos eletrificados ao fundo. Acervo Manoel Antonio da Silva Neto, Araraquara

Em 1986, a estação já sem trilhos e relegada ao abandono. Relatório Fepasa, 1986

Em 15/04/1998, somente a plataforma e as fundações da estação demolida. Foto Ralph M. Giesbrecht
 
     
Atualização: 15.01.2013
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.