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Mairinque
Guaianã
Cangüera
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Mairinque-Santos - 1937
Geomapas - 1990
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Sorocabana
(1930-1971)
FEPASA (1971-1985) |
GUAIANÃ
Município de Mairinque, SP |
Mairinque-Santos - km 5,380 (1937) |
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SP-1556 |
Altitude: 886 m |
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Inauguração: 25.01.1930 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: Projetada
desde 1889, a Mairinque-Santos, linha que quebraria o monopólio da
SPR para ligar o interior ao litoral foi iniciada em 1929 e terminada
em 1937, com a ligação das duas frentes, uma vindo de Santos e outra
de Mairinque. É uma das obras ferroviárias mais reportadas por livros
no Brasil. Já havia, no entanto, tráfego desde 1930 nas duas partes,
e o trecho desde Santos até Samaritá havia sido adquirido em 1927
da Southern São Paulo Railway, operante desde 1913. Com o fim da Sorocabana
e a criação da Fepasa, em 1971, a linha foi prolongada até Boa Vista,
no fim dos anos 80 (retificação do antigo ramal de Campinas). Houve
tráfego de passageiros entre Mairinque e Santos até cerca de 1975,
e mais tarde entre Embu-Guaçu e Santos, até novembro de 1997. A linha
opera até hoje sob a administração da Ferroban. |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Guaianã foi inaugurada como uma construção de madeira no início
de 1930, como parte do primeiro trecho da Mairinque-Santos,
com 10,357 km.
Alguns anos mais tarde, construiu-se um prédio de alvenaria.
Em 1934, foi classificada como posto telegráfico de categoria
A (*).
"Como meu pai foi agente dessa estação
na década inteira de 1940, tenho algumas fotos em meus arquivos, já
que passei toda a minha infância nela. Era uma estação boa, não tínhamos
luz elétrica, usávamos lampiões a querosene, lanternas a base de carbureto
e um lampião chamado na época de Petromax, idêntico aos atuais a gás.
Tínhamos água encanada e esgoto perfeito, com banheiros limpos, tanto
o nosso na casa como o para o público, que oferecíamos para os alunos
da escola da qual aparece o telhado numa da fotos, já que a escola
tinha um banheiro precário e não tinha água" (Wanderley
Guevara Fernandes, 30/4/2009).
Com a abertura da variante Boa Vista-Guaianã, em 1985/6,
o traçado foi alterado, fazendo-se necessária a construção de uma
nova estação em um ponto diferente, abandonando-se a antiga. O prédio
velho foi demolido e os restos de sua plataforma ficaram na linha
original, que naquele trecho foi transformada em desvio para a fábrica
da Cargill.
(VEJA TAMBÉM GUAIANÃ-NOVA)
ACIMA: A estação e os jardins ao lado,
nos anos 1940 (Acervo Wanderley Guevara Fernandes)
ACIMA: A estação (provavelmente) nos anos 1940 (Autor desconhecido)
* Segundo o Relatório Anual de 1934 da
EFS, "À categoria A ficaram pertencendo os
diversos postos que funccionavam como si fossem estações
de 4a classe, isto é, onde, além do serviço
de trens, havia venda de bilhetes, despachos de encommendas,
bagagens, mercadorias, animaes, valores e serviços
telegraphico, em trafego proprio e mutuo, com os fretes calculados
pela propria distancia".
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(Fontes: Antonio Carreão; Wanderley Guevara
Fernandes; E. F. Sorocabana: Relatórios anuais, 1900-69; Geomapas,
1990; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação nos anos 1940. Acervo Wanderley Guevara
Fernandes |
A estação nos anos 1940. Acervo Wanderley Guevara
Fernandes |
Restos da plataforma, à esquerda da linha. Foto Antonio
Carreão, em 09/2004 |
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Atualização:
24.11.2018
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