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VXY Mogiana em MG
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Plínio Prado
Ibitiúva
Santa Irene
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Saída para o ramal de Terra Roxa:
Azevedo Marques
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1999
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E. F. São Paulo-Goiaz (1912-1927)
Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1927-1971)
FEPASA (1971-1998)
IBITIÚVA
Município de Pitangueiras, SP
Linha-tronco - km 377,995 (1958)   SP-2028
Altitude: 600 m   Inauguração: 1912
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: c.1929 (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Ibitiúva foi aberta em 1912, pela E. F. São Paulo-Goiaz. Em 1916, com a união dos dois trechos isolados da SPG, a estação de Ibitiúva passou a se tornar ponto de saída para o que se tornou então o ramal de Viradouro, que, em 1918, foi prolongado até Terra Roxa. Em 11/01/1927, o trecho da SPG entre Passagem e Bebedouro, que incluía a estação, foi vendido à Paulista, que, quase imediatamente, retificou-o e alargou sua bitola, transformando-a então em parte da sua nova linha-tronco. Essa data é a que a Paulista coloca em seus relatórios como sendo a da inauguração da estação, o que não é correto. Em 1929, a Paulista reconstruiu a estação, com um prédio praticamente idêntico ao da estação de Passagem, pois era também um ponto de saída de ramal. Em 1/9/1966, o ramal de Terra Roxa foi suprimido. Sem a passagem de trens de passageiros desde março de 1997, a estação passou a ser utilizada apenas como terminal de ônibus do bairro rural de Ibitiúva. Em março de 2002, porém, a estação já estava em ruínas, apenas com o esqueleto de alvenaria já sem o telhado. Em agosto de 2002, o fim: a demolição e nada no local, além de pilhas de tijolos que sobraram. Obra da Prefeitura, segundo os moradores do local. Mais um descaso pela memória do Brasil.

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O povoado de Ibitiúva remonta aos anos 1880 com o nome de Vila Dama, onde logo surgiram uma igreja, uma casa de tijolos e um armazém de secos e molhados além de um bar e uma farmácia. A ferrovia teria surgido em 1907 e não em 1912, de acordo com algumas fontes, trazida pelos irmãos engenheiros Bernardino e Francisco de Queiroz Catoni naquele ano e em 1912 teria sido adquirida pela São Paulo-Goiaz. Com a ferrovia, o povoado se desenvolveu (http://eedomingosparo.schools.officelive.com)

ACIMA: Na plataforma da estação de Ibitiúva, talvez anos 1950, a máquina a vapor e a família posam para a posteridade (Foto Luiz Gonzaga S. Ferreira).

ACIMA: Trem na plataforma de Ibitiuva - sem data (Foto Bigueli Junior).

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Rodrigo Cabredo; Helcio Tagliolato; Luiz Gonzaga S. Ferreira; Hermes Y. Hinuy; Cia. Paulista: relatórios oficiais, 1925-69; (http://eedomingosparo.schools.officelive.com; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação - sno 1960, talvez. Autor desconhecido

A estação ainda em atividade, possivelmente anos 1970. Autor desconhecido. Fonte: http://eedomingosparo. schools.officelive.com

A estação ainda em atividade, possivelmente anos 1970. Autor desconhecido. Fonte: http://eedomingosparo. schools.officelive.com

Transformada em terminal rodoviário, a bonita estação de Ibitiúva continuava à beira da linha, em 28/12/1999. Foto Ralph Mennucci Giesbrecht

Demolida a estação, só sobra hoje a plataforma, em 30/04/2003. Foto Hermes Y. Hinuy
 
     
Atualização: 20.02.2020
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.