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Ubá
Itirapina
Estrela
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Saída para o tronco oeste da Cia. Paulista (1941-):
Campo Alegre
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Saída para o ramal de Jaú (CP - 1916-1941):
Campo Alegre
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2006
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1916-1971)
FEPASA (1971-1998) |
ITIRAPINA
Município de Itirapina, SP |
Linha-tronco - km 174,370 (1958) |
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SP-2144 |
Altitude: 758 m |
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Inauguração: 01.06.1916 |
Uso atual: abandonada (2017) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1916 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho,
Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro,
em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense,
em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola
larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção
leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas
linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de
volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio
Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar
a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até o final de
2000. |
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A ESTAÇÃO: Em 1916,
a Paulista inaugurou a nova estação de Itirapina, em um ponto
diferente do da antiga estação que até oito anos antes ainda se chamava
Morro Pellado. Ali seria o ponto de encontro do novo tronco,
agora com bitola larga, seguindo para Rio Claro, com o ramal de
Jaú. Este já era o plano desde 1880, se a Paulista tivesse obtido
naquela época a concessão do Governo Provincial para estender suas
linhas para São Carlos e Jaú.
Durante todos esses anos, na Rioclarense e depois na Paulista, a estação
de Visconde do Rio Claro é que vinha tendo esta função, num
local considerado inadequado.
A velha estação de Itirapina, que pertencia ao ramal de
Jaú, foi desativada e transformada em depósito no mesmo dia da
inauguração da nova e mais tarde desativada.
O ramal de Jaú acabou por se "fundir" aos outros ramais que
dele saíam, como o de Agudos, para formar, em 1941, o tronco
oeste de bitola larga da Paulista, transformando Itirapina
em ponto de bifurcação e não mais de baldeação de uma bitola para
outra.
Em 1986, a estação já tinha problemas, segundo o relatório da Fepasa
(RIFF): "Funcionando em estado regular. Precisa não apenas de uma
reforma, mas sim uma restauração geral. Começou
a ser reformada há alguns anos, quando teve retirados (e depois desapareceram)
todos os azulejos portugueses. A reforma não passou daí. A estação
no entanto mantém-se basicamente completa e original, sem ter sofrido
grandes alterações".
Em 2001, a estação estava completamente abandonada e tomada por mendigos,
tendo servido de ponto (perigoso) de baldeação e de embarque e desembarque
entre as duas linhas para os raríssimos passageiros dos trens
da Ferroban, até a sua desativação em 15 de março
de 2001.
No 1o. de maio seguinte, desocupados causaram um incêndio violento
em frente à estação, que destruiu um dos vagões
abandonados de madeira, e também a cabine de comando. Ficou
abandonada a estação por vários anos, até
que em 2007, começou a ser reformada pela prefeitura local.
Em 2017, a reforma não foi completada e o pátio continuava
no mais completo abandono.
(ver também ITIRAPINA-VELHA)
CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR A ESTAÇÃO VISTA DO SATELITE
(gentileza Antonio Carlos Mussio)
1925
AO LADO: Desastre na estação (O Estado de
S. Paulo, 6/6/1925).
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1925
AO LADO: Novo armazem em Itirapina (O Estado de S. Paulo,
17/11/1925).
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ACIMA: A bifurcação em Itirapina
nos anos 1950 - CLIQUE SOBRE O MAPA (IBGE: Enciclopedia
dos Municipios Brasileiros, vol, XI, 1960).
ACIMA: Estação de Itirapina
e parte do grande pátio em 10/3/1978 (Foto José
Pascon Rocha).
ACIMA: Há menos de um ano do seu fim,
trem de passageiros da FERROBAN - com carros "ave-maria"
da então já extinta FEPASA - para em Itirapina (Foto
Carlos R. Almeida em 22/3/2000).
ACIMA: Vista aérea do pátio
de Itirapina em 1973 (Acervo Thomas Correa).
1975
AO LADO: Relato sobre a estação de Itirapina
(Carlos Roberto de Almeida, 10/11/2010).
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"O
ano era 1975. Vinha de Itapetininga com o trem MS 6 (Este prefixo
só circulava aos domingos) o qual se conectava com o PS 4 em
Iperó, que procedia de Botucatu. Chegamos no horário, mas a
linha principal estava com atrasos de mais de cinco horas na
circulação. Ficamos aguardando na plataforma 1 sob um tremenda
chuva. Minutos depois ouvimos um trem chegando. Pensei que era
o P 4 e que seguiríamos viagem em seguida. Nada. O trem ficou
alguns instantes parado e em seguida partiu. Soubemos que era
o LR 8, procedente de Ourinhos. E o motivo da não conexão era
que aquele trem era o rápido e não fazia parada intermediárias.
Para nosso alívio, minutos depois nosso trem, com apenas UM
carro, recebeu ordem de partida e lá fomos nós em direção à
capital. No final da história, o trem chegou em Carapicuíba
com alguns minutos de atraso" |
ACIMA: Aguardando o trem de passageiros em Itirapina em 1998 (Foto Vanderley Zago)
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2001
À ESQUERDA: Incêndio na estação
de Itirapina na noite de 01/05/2001. No dia seguinte, a cabina
e os vagões destruídos (Fotos Wilson de Santis
Jr.)
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
José Pascon Rocha; Rafael Corrêa; Silvio Rizzo; Cesar
Sacco; Filemon Peres; Wilson de Santos Jr.; Ricardo Bagnato; IBGE:
Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, vol, XI, 1960; Cia.
Paulista: Album dos 50 anos, 1918; Cia. Paulista, relatórios
anuais, 1900-69); Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Itirapina em 1918, nos primeiros tempos de saída do ramal
de Jaú. Foto Filemon Peres |
A estação em 1990. Foto Cesar Sacco |
4/1/1997 - a estação de Itirapina já decadente.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
4/1/1997- Estação de Itirapina. Foto Ralph M.
Giesbrecht |
Estação de Itirapina em janeiro/2001 - Foto Wilson
de Santis Jr. |
Estação de Itirapina em janeiro/2001 - Foto Wilson
de Santis Jr. |
A estação em reforma, em 2007. Foto Ricardo Bagnato |
A estação em reforma, em 2007. Foto Ricardo Bagnato
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A estação em reforma, em 2007. Foto Ricardo Bagnato
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A estação em dezembro de 2008. Foto Rafael Correa
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A estação abandonada e em ruínas em 23/5/2016.
Foto Silvio Rizzo |
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Atualização:
21.07.2020
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