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Ipoméia
S.Sebastião do Paraíso-CM
Itaguaba
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ramal de Passos - 1950
Guia Levi - 1941
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1914-1971)
FEPASA (1971-c.1990) |
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO-MOGIANA
Município de São Sebastião
do Paraíso, MG |
Ramal de Passos - km 97,801 (1938) |
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MG-1389 |
Altitude: 940 m |
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Inauguração: 07.09.1914 |
Uso atual: Casa da Cultura (2014) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1914 |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal de Passos foi inaugurado em seu primeiro trecho de 15 quilômetros
ligando Guaxupé a Guaranésia, em 1912. Foi sendo prolongado
aos poucos, chegando a Passos, onde terminava, somente em 1921. Em
fevereiro de 1977, o tráfego de passageiros foi eliminado,
sobrando os cargueiros, que, com o tempo, passaram a atender somente
ao carregamento de cimento da fábrica de Itaú de Minas,
e vindo não por Guaxupé, mas por São Sebastião
do Paraíso, ali chegando pela antiga linha da São Paulo-Minas.
Com isso, o trecho entre Guaxupé e S. S. Paraíso foi
abandonado, e teve os trilhos retirados por volta de 1990. O trecho
entre Paraíso e Itaú de Minas ainda tem seus trilhos,
mas as cargas de cimento deixaram de circular já há
anos e o abandono da linha é total. O trecho final até
Passos teve também os trilhos retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de São Sebastião do Paraíso foi inaugurada
em 1914, em ponto diferente da outra que já existia na cidade
desde 1911, ponto terminal da E. F. São Paulo-Minas.
Aliás, a estação foi autorizada
a funcionar de forma provisória já em 26/8/1914, junto
com outras do ramal, a funcionarem (relatório da Mogiana
de 1914).
Pelo menos antes da inauguração, a estação
tinha o nome de Antonio Leôncio (veja caixa abaixo),
fazendeiro da região. O nome não sobreviveu - um Guia
Levi de 1917 mostra o nome da cidade como o da estação.
A linha, que havia sido obtida da E. F. Sul-Mineira, antiga E. F.
Muzambinho, ligaria Tuiuti (hoje Juréia), onde
a Sul-Mineira estava já desde 1909, a Santa Rita de Cássia
(hoje Cássia), ao norte de São Sebastião
do Paraíso. Eram 5 seções de construção.
As 4 primeiras (Tuiuti-Muzambinho, Muzambinho-Guaxupé,
Guaxupé-Posses, hoje Itamogi, e Posses-São
Sebastião do Paraíso, foram construídas e
entregues até 1914. A quinta seção, Paraiso-Santa
Rita de Cássia, que teria 51,514 km, jamais saiu
do papel.
A estação passou por grande reforma em 1923 e possivelmente
assumiu o aspecto que ainda hoje tem (ver caixa abaixo).
A estação serviu à Mogiana até o início
de 1977, quando foi desativada para trens de passageiros.
Em 1986, ainda tinha trilhos, mas, por volta de 1990, a Fepasa uniu
os trilhos do antigo trecho da Mogiana à linha da antiga EFSM,
por fora da cidade, e desativou suas duas estações,
que perderam os trilhos: elas distam, uma da outra, cerca de 500 metros,
na mesma avenida.
"A estação está hoje em ótimo
estado, pelo menos externamente, e aparenta ter sido reformada recentemente,
ficando em frente a uma praça com jardins bem cuidados dentro
da cidade. Um morador nos informou que a estação está
fechada, apesar de estar sob os cuidados da prefeitura. Está
sem trilhos" (Rossana Romualdo, 07/2001).
Em 2014 funcionava como Casa da Cultura do município.
(Veja também SÃO SEBASTIÃO
DO PARAIZO-SPM)
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1896
AO LADO: A Camara já pedia em 1896 a instalação de uma linha e uma estação na cidade pela Mogiana. Tal fato somente ocorreria 14 anos depois, 4 anos depois de outra ferrovia colocar sua linha e estação ali. A cidade acabou ficando com duas estações
(O Estado de S. Paulo, 20/01/1896). |
ACIMA: Esta notícia á anterior
à inauguração da estação: tanto
pela data do jornal como pelo fato de que o trem de lastro ainda não
havia chegado. O trem em que chegou o eng. Rebouças veio numa
linha ainda provisória. O interessante é que a estação
era denominada de Antonio Leôncio, fazendeiro na região.
Fazia sentido, pois já havia outra estação na
cidade com o nome dela - a da SPM (O Estado de S. Paulo, 6/1/1914).
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1921
AO LADO: Vagões-restaurantes nos trens da Mogiana entre a cidade e Campinas
(O Estado de S. Paulo, 4/6/1921). |
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1923
AO LADO: reforma da estação
(O Estado de S. Paulo, 24/2/1923).
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1929
AO LADO: Em 1929, as duas estações
quase no mesmo ponto causavam problemas no trânsito
da cidade (O Estado de S. Paulo, 28/2/1929).
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ACIMA: Descarrilamento do noturno da Mogiana
no pátio da estação em 1960 (Folha de S. Paulo,
24/1/1960).
ACIMA: Pátio da estação
de São Sebastião do Paraíso, anos 1980
(Acervo Tárcio Candiani). ABAIXO: Posição, em
2010, das duas estações ferroviárias de
São Sebastião do Paraíso, da São Paulo-Minas
e da Mogiana (Google Maps, diagramação Tárcio
Candiani).
(Fontes: Silvio Rizzo; Nilson Rodrigues; Rossana Romualdo;
Wanderly Alves de Oliveira; Tárcio Candiani; O Estado de S. Paulo,
1923 e 1929; Folha de S. Paulo, 1960; FEPASA: Relatório de
Instalações Fixas, 1986; Guia Levi, 1941; Mapas - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 1986, ainda com seus trilhos. Foto
do relatório de instalações fixas da Fepasa
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A estação nos anos 1980. Acervo Tárcio Candiani |
A estação de São Sebastião do Paraíso
da Mogiana, em 07/2001. Foto Rossana Romualdo |
A estação de São Sebastião do Paraíso
da Mogiana, em 07/2001. Foto Rossana Romualdo |
A estação em 2009. Foto Tárcio Candiani |
A estação em 2014. Foto Wanderly Alves de Oliveira |
A estação de São Sebastião do Paraíso
da Mogiana, em 07/2001. Foto Silvio Rizzo
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Atualização:
03.05.2021
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