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E. F. Sorocabana
(1953-1971)
FEPASA (1971-1998) |
PAULA
SOUZA-NOVA
Município de Botucatu, SP |
Variante Botucatu-Avaré - km 285,635
(1960) |
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SP-2675 |
Altitude: 759 m |
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Inauguração: 01.09.1953 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1953 (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A variante
Botucatu-Avaré foi entregue em 1953, e ligava a estação
de Rubião Júnior à estação de Juca
Novais inicialmente, com a estação nova de Avaré
sendo entregue alguns anos depois. Várias estações
foram construídas no trecho, todas de madeira. O trecho do
tronco original entre essas estações foi suprimido ao
mesmo tempo que o novo, bem mais curto, foi entregue. Ele hoje é
parte do tronco da antiga Sorocabana, que deixou de ter trens de passageiros
a partir de 16 janeiro de 1999. |
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A ESTAÇÃO: Entrou em operação
em 1953, com a abertura do novo trecho Rubião Jr-Avaré,
que passa por Itatinga. Durante o projeto, ainda sem nome,
a estação foi conhecida como "estação
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1".
Era um pequeno posto de madeira, e dali saía um desvio para
a Duratex. "É de acesso difícil. Já foi demolida.
Para se chegar a ela segue-se por uma estrada de terra até
uma ponte de madeira sobre a linha, tendo que descer por um
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barranco a pé até a linha. Dali anda-se pela linha por um quilômetro
até o sinaleiro. Dali até a estação, mais 500 metros. É triste de
ver" (Adriano Martins, 2001). Segundo Valdemar
Bicudo, a estação original teve de ser substituida
para atender o embarque de chapas da Duratex pela Fepasa, que alterou
o pátio, a reta dois passou a ser a reta um e a estação que ficava
do lado esquerdo no sentido Rubião Junior-Paula Souza foi desativada.
Então, do outro lado do pátio foi construida uma plataforma
de madeira, e utizada uma casa da via permanente que abrigava os equipamentos
de telecomunicações um telegrafista ou conferente e um portador ou
manobrador e ficava do lado direito do pátio,essa casa foi implodida
com acidente de gás em 1982."Em Paula Souza-nova, em algum
local do pátio, abria-se uma chave para atender à Duratex. O desvio
subia todo um aterro - o que dá, no mínimo, uns 6 metros de altura
no final da linha - e termina num lugar ermo, onde ainda há trilhos
hoje (Eric Mantuan, 14/9/2014)". "Era
um desvio que saia atrás da estação e em forma de zigue zague
subia o morro e lá em cima, na fabrica havia um desvio para o carregamento
de chapas que eram levadas para Paranagua .... o problema foi que
as 3.600 traziam essas gondolas a Botucatu e o trecho é um forte declive
e ocorreu aquele acidente na saida da fabrica que só não foi trágico
porque a primeira gondola ligada a locomotiva descarrilou e atravessou
no corte e segurou as demais que se projetaram uma em cima da outra
e o pessoal de trem saiu ileso. Estive lá no local, na ocasião e fotografei
o que foi possivel. A empresa posteriormente em razão do crescimento
e do transporte por carretas, parou de usar a ferrovia. Houve uma
conversa sobre usar a CEAGESP de Rubião para o carregamento, mas me
parece que a ferrovia não tem interesse. Hoje saem da região de Botucatu
um numero excessivo de carretas tremilhões com madeira para Tres Lagoas
e poderia esse transporte ser feito pela ferrovia, mas, o ramal de
Bauru apenas combustivel e o trem da FIBRIA , não se vê mais os trens
de soja e milho. Está sendo construido um terminal na Noroeste , não
sei se em Andradina ou Araçatuba para o transporte de álcool em grande
quantidade para Paulinia e Santos, mas com relação à Duratex
e diante do descaso com a ferrovia no trecho, penso que o carregamento
de chapas por trem fica descartado. Outro problema era a locomotiva
3600, o maquinista tinha que operar milagres com o peso do trem no
trecho até Botucatu" (Rene Alves de Almeida, 14/9/2014).
"O patio foi modificado onde hoje é quarta linha antigamente
era a principal, por isso se dizia que ela saia atrás da estação.
Essa modificação foi feita pela FEPASA mesmo" (Rafael
Santino, 14/9/2014)! (Veja também PAULA
SOUZA)
(Fontes: Valdemar Bicudo; Eric Mantuan; Rafael Santino;
Rene Alves de Almeida; Adriano Martins; Folha de S. Paulo, 6/12/1961;
E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1940-69; Guias Levi, 1932-79;
Mapas - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Esta seria a estação em 1982, segundo foto de
Valdemar Bicudo (ver texto acima) |
Estação de madeira de Paula Souza-nova, já
abandonada em 1986. Foto do relatório da Fepasa desse
ano |
Da estação restou o sinaleiro, em 2001. Foto Adriano
Martins |
A estação demolida, a plataforma coberta de mato
e a placa enferrujada, em 2001. Foto Adriano Martins |
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Atualização:
23.09.2014
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