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E. F. Noroeste do
Brasil (1925-1949) |
PIRAJUÍ
(RAMAL)
Município de Pirajuí, SP |
ramal de Pirajuí - km 10,040
(1938) |
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SP-0787 |
Altitude: 549 m |
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Inauguração: 15.11.1925 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1925 (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a
partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente
Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller,
em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná,
em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar
a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre
Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada
de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou
a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava
o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da
RFFSA. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte
foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste,
que transporta cargas até hoje. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Pirajuí foi inaugurada em 1925 como ponta e única estação
do ramal de Pirajuí. O ramal foi construído devido aos
esforços e também investimento financeiro da Prefeitura
da cidade.
Este seria o trecho inicial de apenas dez quilômetros de um ramal
que, saindo do km 75 da linha-tronco, no posto km 75, deveria
cruzar o Tietê e chegar a Novo Horizonte, com 90 km de trilhos.
O prolongamento nunca seguiu adiante, mas em 1936 chegou a haver festividades
na estação e na cidade durante "a inauguração
das obras do prolongamento até Villa Sabino (hoje município
de
Sabino)".
Serviam ao ramal trens mistos que partiam de Presidente Alves
com sentido a Pirajuí e vice-versa.
Pouco mais de vinte anos depois, a Noroeste decidiu integrar a estação
ao tronco, e em 1948 entregou a nova linha, já parte da nova linha-tronco.
A velha estação, depois de ter sido usada ainda por
um curto tempo enquanto a estação nova não ficava
pronta, com o uso de um curto desvio provisório, foi finalmente
demolida (segundo alguns, não foi, mas teria sido tão
alterada que não se a reconhece) depois disso, dando lugar
à estação rodoviária da cidade. Ficava
relativamente longe da nova estação, embora as duas estejam hoje na regi~so urbana da cidade.
(Veja também PIRAJUÍ)
ACIMA: A inauguração
do ramal de Pirajuí (O Estado de S. Paulo, 14/11/1925).
ACIMA: Na estação de Pirajuí,
o trem a vapor espera o embarque e o desembarque dos passageiros (Autor
desconhecido, http://obiroska.blogspot.com, provavelmente anos 1930).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Cassio Cardoso; Daniel Gentili; O Estado de S. Paulo, 1925; revista
Ouro Verde, 1936; Folha da Manhã, 1948; http://obiroska.blogspot.com;
E. F. Noroeste: Relação oficial de estações,
1938; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Pirajuí, provavelmente anos
1920. Foto cedida por Cassio Cardoso |
A estação de Pirajuí, provavelmente anos
1920. Foto cedida por Cassio Cardoso |
A estação de Pirajuí, provavelmente anos
1920. Foto cedida por Cassio Cardoso |
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Atualização:
21.02.2022
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