Ramal de Lussanvira
(São Paulo)

 

E. F. Noroeste do Brasil (1940-1961)

Bitola: métrica


Veja também:

Estação de Engenheiro Taveira
Estação de Corrego Azul
Estação de Aracanguá
Estação de Saint Martin
Estação de Anhangaí
Estação de Jacarecatinga
Estação de Bacuri
Estação de Nova Niponia
Estação de Lussanvira


A enorme cobra é mostrada na plataforma de Nova Nipônia.
Cobras e malária eram comuns nas estaçõs do ramal (Autor desconhecido, provavelmente anos 1940).


Contato com o autor

Indice

Nota: As informações contidas nesta página foram coletadas em fontes diversas, mas principalmente por entrevistas e relatórios de pessoas que viveram a época. Portanto é possível que existam informações contraditórias e mesmo errôneas, porém muitas vezes a verdade depende da época em que foi relatada. A ferrovia em seus 150 anos de existência no Brasil se alterava constantemente, o mesmo acontecendo com horários, composições e trajetos (o autor).

Trem que percorria o ramal de Lussanvira, no seu trecho total entre as estações de Araçatuba e de Lussanvira, esta última situada na margem sul do rio Tietê e pertencente ao município de Pereira Barreto, distante da sede cerca de 6 km atravessando o rio.

O ramal era uma remanescente do tronco original da Noroeste do Brasil, que passava por ali e prosseguia, após Lussanvira, por três outras estações até chegar a Itapura e atravessar o rio Paraná.

Em 1940 foi inaugurada a variante da Noroeste pela divisa de águas dos rios Aguapeí e do Peixe e a linha seguiu como sendo um ramal, eliminando-se, no entanto, as estações após Lussanvira. O último trem que passou pelo trecho Lussanvira-Itapura fê-lo em 20 de janeiro de 1941.

Depois de várias tentativas de erradicação, o ramal foi extinto para passageiros e cargas em 1961. A área próxima a Lussanvira, incluindo-se a estação e a vila, foram inundadas mais tarde com a construção de uma represa.

Algumas notícias sobre o ramal durante os anos 1940, 1950, 1960 e até 1970, quando o ramal já não mais existia:


ACIMA: O Estado de S. Paulo, 17/1/1941

ACIMA: O Estado de S. Paulo, 19/1/1941

ACIMA: Folha da Manhã, SP, 26/2/1942

ACIMA: (esquerda) O Estado de S. Paulo, 9/1/1941; (centro) Folha da Manhã, 13/9/1942; (direita) 16/12/1943

ACIMA: (esquerda) Folha da Manhã, 28/1/1944; (direita) 10/04/1955

ACIMA: (esquerda) Folha da Manhã, 31/1/1957; (centro): bilhete do trem no ramal, data desconhecida. (direita): O Estado de S. Paulo, 25/5/1961: A população tenta evitar o fechamento do ramal em maio de 1951. Porém, a reportagem tem um erro crasso: jamais houve trilhos entre Junqueiropolis e Lussanvira. Tamb´rm o fato de ligar a localidade a Mirandopolis não bate: nunca houve trilhos ali também. ABAIXO: O Estado de S. Paulo, 27/10/1973: Mais um erro do jornal, no último parágrafo (o ramal estava extinto havia apenas 12 anos) e o exagero dos escritos contra os trens que já não mais existia.