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Ramal de Agudos
(1903-1941):
Iguatemi
Ayroza Galvão-velha
Pederneiras
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Ramal de Agudos original - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1999
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1903-1941) |
AYROZA
GALVÃO (VELHA)
Município de Jaú, SP (veja
o local) |
Ramal de Agudos original - km 52,669 |
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SP-0944 |
Altitude: - |
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Inauguração: 25.03.1903 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1903 (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal de Agudos começou a ser construído pela Cia. Rio-Clarense em
1887, saindo de Dois Córregos, no ramal de Jaú, e atingindo a estação
de Mineiros. Somente em 1899 foi prolongado, chegando nesse ano a
Campos Salles, em 1903 a Agudos e em 1905 a Piratininga. A partir
de 1924, novos prolongamentos foram feitos, chegando a linha a Marília
em 1928 e a Tupã em 1941. Nesse ano, uma grande parte da linha do
ramal foi anexada, com o ramal de Jaú e o de Bauru, ao tronco oeste
da Paulista, com bitola larga e parte eletrificada. Com isso, o que
sobrou do ramal foi dividido em dois: o trecho Dois Córregos-Iguatemi
passou a ser o ramal de Campos Salles e o Pederneiras-Piratininga,
o ramal de Agudos. Em 1966, os dois trechos foram desativados e os
trilhos, ainda de bitola métrica, retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi aberta em 1903, no então bairro de Santa Cruz das Araras.
O nome da estação foi uma homenagem ao engenheiro da Paulista, Ayrosa
Galvão, principal projetista da ponte que fica logo após a estação,
a mais famosa das linhas da Paulista, a ponte Ayrosa Galvão.
Era nesse ponto que a Paulista cruzava o Tietê, fato que, em
1903, gerou atritos de "direitos de zona" com a E. F. Sorocabana.
Era uma das estações do ramal de Agudos original. Segundo antigos
ferroviários, a estação ficava "a 100
m do rio Tietê e a não mais do que 500 metros da segunda
ponte sobre ele (a de 1941)".
Realmente, o álbum dos 50 anos da Cia. Paulista, de 1918, cita
que "a estação fica às margens do rio
Tietê". A linha passava, perto de Ayrosa-velha,
atrás da primeira capela de Frei Galvão, canonizado
recentemente pela igreja católica. Esse prédio era do
século 18 e ficava junto ao rio, e foi também tomado
pelas águas.
Em 1941, a estação foi desativada para a inauguração da Airosa
Galvão-nova, já no tronco oeste e com bitola larga. Não consegui
determinar qual era o local dessa estação, mas, segundo um estudo
da Companhia Paulista de 1936, a velha estação se situava
a 2 quilômetros a oeste da que seria a estação
nova. A foto abaixo, de 1903, mostra um morro atrás do prédio, morro
este que não existe hoje, onde está a nova.
O trecho que a ligava à estação de Iguatemi, do antigo ramal,
foi suprimido em 1941. É quase certo que o velho prédio tenha sido
derrubado. Se o prédio da estação antiga permaneceu em pé após 1941,
ele certamente foi coberto, entre 1967-1969, pelas águas do Tietê,
que foram represadas pela barragem de Bariri.
Hoje, o ponto dessa estação, seria muito próximo da margem esquerda
da baía de navegação fluvial da Usina Diamante.
(ver também: Ayrosa Galvão - Paulista
- tronco oeste)
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1902-3
AO LADO: Inauguração da estação de Ayrosa Galvão em 1903. (O
Estado de S. Paulo, Relatorio anual da Cia. Paulista, 30/06/1903). |
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1903
AO LADO: Trilhos são embarcados em balsa em Ayrosa Galvão para a construção da ponte sobre o Tietê (O Estado de S. Paulo, 14/04/1903). |
ACIMA: Ponte Ayrosa Galvão, em foto
publicada em 1914. Funcionou até 1941, quando foi aposentada
por causa da construção de outra ponte para dar passagem
à bitola larga eletrificada (Livro de Ouro do Estado de São
Paulo, 1914).
(Fontes: Filemon Peres; Museu da Cia. Paulista,
Jundiaí; Albert Bonaure: Livro de Ouro do Estado de São
Paulo, 1914; Cia. Paulista: Álbum de 50 anos; Cia. Paulista:
Relatórios oficiais, 1872-1945; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Ayrosa Galvão original, c.
1903. Foto dos arquivos do Museu da Cia. Paulista, em Jundiaí |
A estação, em 1918. Foto Filemon Peres |
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Atualização:
21.12.2021
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