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Rancharia
Bartira
Laranja Doce
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Tronco EFS - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Sorocabana Railway
(1916-1919)
E. F. Sorocabana (1919-1971)
FEPASA (1971-1998) |
BARTIRA
Município de Rancharia, SP |
Linha-tronco original - km 730,976 (1924);
km 717,987 (1931) (*); km 670,054 (1960) (**) |
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SP-0993 |
Altitude: 523 m |
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Inauguração: 10.09.1916 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
(*) As quilometragens
foram alteradas em 1928, devido às retificações
feitas entre São Paulo e Iperó neste ano e em 1953,
(**) devido às retificações feitas entre Conchas
e Manduri neste ano.
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Sorocabana
foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875,
até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu
Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS
construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em
1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência.
Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia, vendida para o Governo
paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para o grupo de Percival
Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas
pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a ser o dono, por causa
da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando
a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho
inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno,
desde os anos 20 passaram a atender principalmente os trens de subúrbio.
Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado
por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco
até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban,
sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Bartira foi inaugurada em 1916. Em 1986, estava ainda de
pé, mas em ruínas.
Foi posteriormente demolida e hoje resta apenas
uma caixa d'água no local.
"Meu tio Ulysses
Nascimento Vieira foi chefe de estação em Bartira e Santa Lina, quando
eram estações operantes - isso por volta de
1965/70. Não tinha férias da escola que eu não fosse
em sua casa, para ouvir o trem vindo de longe, dos lados de Assis
ou de Presidente Prudente, ver o farol da locomotiva
- as GEs serie 32 rasgando a noite - e quando era horário do trem
de passageiros sempre tinha um conhecido para embarcar ou desembarcar
do luxo" (Donizeti A. Vieira, 11/2005).
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1948
À ESQUERDA: Problemas no embarque de
gado em Bartira (Folha da Manhã, 3/12/1948).
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(Fontes: Carlos Cornejo; Donizeti A. Vieira; Adriano
Martins; Carlos R. Almeida; E. F. Sorocabana: Relatórios anuais,
1916-69; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas,
1986; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Bartira em 1919. Foto cedida por Carlos
Cornejo |
Em 1986, as ruínas da estação de Bartira.
Relatório Fepasa, 1986 |
Outra foto de Bartira (1986). Relatório Fepasa, 1986 |
Em 01/2003, a caixa d'água e a plataforma era tudo o
que restava na estação de Bartira. Foto Adriano
Martins |
Em 01/2003, a caixa d'água e a plataforma são
tudo o que resta na estação de Bartira. Foto Adriano
Martins |
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Atualização:
10.07.2020
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