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Recanto
Cillos
Santa Bárbara
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ramal de Piracicaba-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1996
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1924-1971)
FEPASA (1971-1998) |
CILLOS
Município de Santa Bárbara D'Oeste,
SP |
Ramal de Piracicaba - km 84,150 |
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SP-0047 |
Altitude: 603 m |
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Inauguração: 01.10.1924 |
Uso atual: abandonada (2020) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1924 |
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HISTORICO DA LINHA: Embora idealizado
desde o fim do século XIX para ligar Limeira a Piracicaba, somente
em 1916 o ramal de Piracicaba começou a ser construído pela Cia. Paulista,
mas saindo de Recanto, estaçãozinha logo após Nova Odessa. Em 1917
chegou a Santa Barbara para aí estacionar até 1922, quando se o prolongou
até a estação terminal de Piracicaba Paulista. O ramal tinha bitola
larga e não se ligava com o ramal do mesmo nome, da Sorocabana, cruzando-se
na entrada da cidade em desnível. Em 1922, tencionava-se o prolongamento
até Bauru, idéia abandonada em 1925 por causa das dificuldades das
serras no caminho. Apesar disso, em 1969 voltou a se falar na ligação
Piracicaba-Torrinha, que também não saiu. Em 20 de fevereiro de 1977,
o tráfego de passageiros foi suprimido, e nos anos 90, o ramal foi
abandonado. Os trilhos estão lá até hoje e a concessionária Ferroban
estuda uma possível reativação dos cargueiros pela linha, hoje coberta
pelo mato. |
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A ESTAÇÃO: Cillos
foi a última estação das do ramal de Piracicaba a ser construída, em 1924.
Ficava em terras do sítio Boa Esperança, da família
de imigrantes italianos De Cillo desde 1903. Daí o nome.
Ali começara a funcionar uma usina de açúcar em
1910, que foi muito bem até ser desativada já com prejuízos
em 1979.
Segundo o relatório de 1924 da Cia. Paulista, o custo de
construção da estação foi de R$ 34:342$000,
depois de informar, de forma lacônica, que "construiu-se
a nova estação de Cillos no ramal de Piracicaba (...)".
Em 1968,
foi transformada em parada, devido ao baixo movimento. Cillos
hoje pode ser alcançada por dois caminhos: seguindo pela estrada de
Nova Odessa a Santa Bárbara, ou vindo de Americana
seguindo-se até o fim da avenida Cillos. Fica ao sul da linha,
hoje acompanhando, naquele trecho, os muros de um condomínio fechado
de casas que tem o nome da estação.
O prédio, em 2003 totalmente
abandonado e em mau estado, tinha armazém e sala de passageiros conjugados.
As casas da vila ferroviária, ocupadas até pouco tempo antes
como moradias, com galinhas andando em volta, também estavam
vazias.
"Neste mês de outubro (de 2003) alguém tirou todas
as telhas e o madeiramento das casas da estação Cillos, que já estavam
fechadas e abandonadas, mas ainda habitáveis. Agora só nos
resta esperar as paredes cairem..." (J. Carlos Bratfich,
2003).
"Neste fim de semana (23/5/2004) passei em frente
à estação e vi que terminaram a demolição das casas e estão utilizando
os tijolos para lacrar as entradas da estação. A grande porta dela
já está quase totalmente lacrada, a porta da lateral à direita está
fechada com tijolos também. A única porta que ainda está aberta é
a que dá para a plataforma, mas acredito que por poucos dias relator: provavelmente J. Carlos Bratfich)".
A estação havia sido adquirida pela Associação
de Moradores de Cillos em 2000.
Em 2021, seguia abandonada e com portas e janelas lacradas com tijolos.
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TRENS - Os trens de passageiros pararam nesta estação
de 1924 a 1977. Na foto à esquerda, o trem do ramal está
ainda no pátio de Nova Odessa, de onde todos partiam,
puxados geralmente por uma U-9B. Clique sobre a foto para ver
mais detalhes sobre esses trens. Veja aqui horários
em 1964 (Guias Levi). |
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1924
AO LADO: Notícia sobre a inauguração
da estação (Correio Paulistano, 15/9/1924).
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ACIMA: A usina açucareira junto à
estação e com o mesmo nome, dava como endereçco
em 1960 apenas... a estação (Folha de S. Paulo, 12/11/1960).
ACIMA: O fechamento da estação
em 15 de agosto de 1968. Passou, até 1977, a ser apenas uma
parada sem qualquer infraestrutura (O Estado de S. Paulo, 1/8/1968).
ACIMA: Cillos ainda de pé em setembro de 2014 (Foto Orlando
Stepanow).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht,
pesquisa local; Adriano Homa, 2021; Orlando Stepanow; J. Carlos Bratfich;
Hermes Y. Hinuy; José Pinto Siqueira Jr.; Wanderley Duck; Antonio
Angolini; Augusto Strazdin; Mariana Ceccon: O Libreal, 21/7/2015;
Folha de S. Paulo, 1960; Correio Paulistano,
1924; Arquivo Histórico Industrias Romi; Cia. Paulista:
relatórios anuais, 1890-1969; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Cillos na época da inauguração.
Notar os trilhos ainda novos no desvio da estação.
Foto cedida por Hermes Y. Hinuy |
A estação de Cillos, nos anos 1960, ainda com
movimento. Foto Augusto Strazdin, acervo Arquivo Histórico
Industrias Romi, cessão Antonio Angolini |
A estação em 1980. Foto José Pinto Siqueira
Jr. |
A estação nos anos 1990. Acervo Wanderley Duck |
A velha estação de Cillos, em 28/05/1996. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A velha estação de Cillos, em 28/05/1996. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A velha estação de Cillos, em 28/05/1996. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A estação, lado da fachada, em 2003. Foto J. Carlos
Bratfich |
A estação "lacrada", em 2010. Foto Adriano
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Atualização:
10.08.2021
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