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Indice de estações
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(até c. 1970):
Barros Filho
Costa Barros
Thomasinho
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Entroncamento com a linha Circular da Pavuna (hoje transformada
em continuação da linha de subúrbios): Pavuna
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Melhoramentos
(1898-1903)
E. F. Central do Brasil (1903-c. 1965)
E. F. Leopoldina (c. 1965-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervias (1997-) |
COSTA
BARROS
Município do Rio de Janeiro, RJ |
Linha Auxiliar - km 23,182 (1928) |
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RJ-1264 |
Altitude: 18 m |
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Inauguração: 28.03.1898 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1978 |
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HISTORICO DA LINHA: A
chamada Linha Auxiliar foi construída pela E. F. Melhoramentos a partir
de 1892 e em 1898 foi entregue o trecho entre Mangueira (onde essa
linha e a do Centro se separam) e Entre Rios (Três Rios). O traçado
da serra, construído em livre aderência e com poucos túneis, foi projetado
por Paulo de Frontin, um dos incorporadores da estrada. Em 1903, a
E. F. Melhoramentos foi incorporada à E. F. Central do Brasil e passou
a se chamar Linha Auxiliar. Ferrovias foram incorporadas a ela, assim
como ramais construídos, dando origem à Rede de Viação Fluminense,
que tinha como tronco a Linha Auxiliar, sendo tudo gerido pela Central.
Na mesma época, o ramal de Porto Novo, que saía de Entre Rios, teve
a sua bitola estreitada para métrica e tornou-se a continuação da
Linha Auxiliar até Porto Novo, onde se entroncava com a Leopoldina.
No final dos anos 1950, este antigo ramal foi incorporado à E. F.
Leopoldina e a Linha Auxiliar passou a terminar de novo em Três Rios,
onde havia baldeação. A linha, entre o início e a estação de Japeri,
onde se encontra com a Linha do Centro pela primeira vez, transformou-se
em linha de trens de subúrbios, que operam até hoje; da mesma forma,
a linha se confunde com a Linha do Centro entre as estações de Paraíba
do Sul e Três Rios, onde, devido à diferença de bitolas entre as duas
redes, existe bitola mista. Nos anos 60, toda a linha passou para
a Leopoldina. A linha da Auxiliar teve o traçado alterado nos
anos 1970 quando boa parte dela foi usada para a linha cargueira Japeri-Arará,
entre Costa Barros e Japeri, ativa até hoje, bem como para
trens metropolitanos entre o Centro e Costa Barros. Entre Japeri e
Três Rios, entretanto, a linha está abandonada já desde
1996. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Costa Barros, cujo nome homenageava Antonio de Costa
Barros, que cedeu terras de sua fazenda para a construção
da linha, foi inaugurada em 1898. O prédio original foi substituído
por outro, em 1928. Atualmente, a estação de Costa
Barros é a última da linha
Auxiliar original que ainda tem movimento de trens de subúrbio.
Desde os anos 1970, quando parte do trecho da linha além desta
estação foi utilizado para a construção
da linha cargueira Japeri-Arará, as estações
que ficavam adiante de Costa Barros não são mais
utilizadas para trens de subúrbio. Estes trens, hoje, seguem
de Costa Barros e entram no sentido da Pavuna, dali
chegando a Belford Roxo, utilizando-se de linhas originadas
tanto do antigo ramal Circular da Pavuna quanto da extinta
E. F. Rio do Ouro. Ou seja: há uma linha de subúrbios
que liga Dom Pedro II-Costa Barros-Pavuna-Belford Roxo,
direta, fusão de três antigas ferrovias que deixaram
de existir há muitos anos. Este ramal se juntava à antiga
linha Auxiliar, de novo, em Thomasinho. A linha cargueira
Japeri-Arará se encontra com os trilhos da velha Auxilliar
num ponto entre as estações de Barros Filho e
de Costa Barros. A estação atual foi inaugurada
pelo ministro dos Transportes, Gal. Dirceu Nogueira, em 04/04/1978.
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1926
AO LADO: Quebra de locomotiva na estação
(O Estado de S. Paulo, 14/8/1926).
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ACIMA: Panorama de Costa Barros, onde se
vê a linha e a estação e sua longa plataforma.
Provavelmente anos 1940 (Acervo Zanon). ABAIXO: Em 1949,
a rua que dava acesso à estação de Costa Barros
(Jornal do Brasil, 1949).

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1949
À ESQUERDA: Colisão
de trem da Central com poste de alta tensão na parada
em Costa Barros (Folha da Manhã, 28/5/1949)
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(Fontes: José A. de Vasconcellos; Carlos
Latuff; Acervo Zanon; O Estado de S. Paulo, 1926; Jornal do Brasil,
1949; Folha da Manhã, 1949; Max Vasconcellos, 1928; Mapa -
acervo R. M. Giesbrecht) |
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Na ainda deserta região de Costa Barros em 1928, o novo
prédio da estação ainda em construção.
Foto Max Vasconcellos |

A estação no início dos anos 1990. Foto
José A. de Vasconcellos |

Ao fundo, a estação atual de Costa Barros, tendo
a imensa plataforma em primeiro plano, em 08/2003. Foto Carlos
Latuff |
Seria este velho prédio desfigurado e pichado a estação
original de Costa Barros, ainda posicionada junto à plataforma,
em 08/2003? Foto Carlos Latuff |

Seria este velho prédio desfigurado e pichado a estação
original de Costa Barros, ainda posicionada junto à plataforma,
em 08/2003? Foto Carlos Latuff |
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Atualização:
13.02.2018
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