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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Doutor Nilo
Pedro do Rio
Areal
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Príncipe do Grão Pará (1886-1890)
E. F. Leopoldina (1890-1964)
PEDRO DO RIO
Município de Petrópolis, RJ
Linha do Norte - km 84,200 (1960)   RJ-1948
Altitude: 645 m   Inauguração: 1886
Uso atual: centro cultural (2017)   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: desconhecido
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha que unia o centro do Rio de Janeiro a Petrópolis e Três Rios foi construída por empresas diferentes em tempos diferentes. Uma pequena parte dela é a mais antiga do Brasil, construída pelo Barão de Mauá em 1854 e que unia o porto de Mauá (Guia de Pacobaíba) à estação de Raiz da Serra (Vila Inhomerim). O trecho entre esta última e a estação de Piabetá foi incorporada pela E. F. Príncipe do Grão Pará, que construiu o prolongamento até Petrópolis e Areal entre os anos de 1883 e 1886. Finalmente a estação de Areal foi unida à de Três Rios em 1900, já pela Leopoldina. Finalmente, o trecho entre o a estação de São Francisco Xavier, na Central do Brasil, e Piabetá foi entregue entre 1886 e 1888 pela chamada E. F. Norte, que neste último ano foi comprada pela R. J. Northern Railway. Finalmente, em 1890, a linha toda passou para o controle da Leopoldina. Em 1926 a linha foi estendida finalmente até a estação de Barão de Mauá, aberta nesse ano, eliminando-se a baldeação em São Francisco Xavier. O trecho entre Vila Inhomerim e Três Rios foi suprimido em 5 de novembro de 1964. Segue operando para trens metropolitanos todo o trecho entre o centro do Rio de Janeiro e Vila Inhomerim.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Pedro do Rio foi inaugurada em 1886. Até pelo menos os anos 1940, corria entre as estações de Petrópolis e de Pedro do Rio uma linha de trens suburbanos, que parava em diversas estações intermediárias nas quais os trens que seguiam de Barão de Mauá para Três Rios não paravam.

Em 1955, Ney Strauch descrevia o local: "Depois de Petrópolis acompanha-se o rio Piabanha ao longo do qual se estende uma extensa zona de residências de verão e hotéis. À proporção que as distâncias do Rio de Janeiro se vão tornando maiores, mais frequentes são os sítios e granjas refletindo já uma forma de ocupação agropastoril que ainda pode resistir em função do veraneio e turismo. Esta área se estende de Petrópolis até Pedro do Rio com cerca de 20 km de extensão. Em Pedro do Rio começam a surgir as primeiras fazendas de pecuária, dominando o gado leiteiro de raças suíça e holandesa. Até o vale do Paraíba, estas fazendas vão-se mostrando cada vez mais especializadas (...)" (Ney Strauch: Zona Metalúrgica de Minas Gerais e Vale do Rio Doce, CNG, 1958).

A estação foi fechada em 5 de novembro de 1964, com a supressão da linha nessa data.

Ainda existia o prédio em 2017: era um centro cultural.


ACIMA: Estação de Pedro do Rio. Parece estar já sem trilhos. (Sem data e com autor desconhecido).

TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros pararam nesta estação de 1886 a 1964. Na foto à esquerda, o trem está trafegando pelo trecho da serra. Clique sobre a foto para ver mais detalhes sobre esses trens. Veja aqui horários em 1958 (Guias Levi).
(Fontes: Ricardo Quintero de Mattos, 2009; Claudia O'Reilly, 2008; Jorge A. Ferreira, 2001; Newton Carneiro, 2004; Ney Strauch: Zona Metalúrgica de Minas Gerais e Vale do Rio Doce, CNG, 1958; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação em 07/2001. Foto Jorge A. Ferreira

A estação em 07/2001. Foto Jorge A. Ferreira

A estação em 07/2001. Foto Jorge A. Ferreira

A estação reformada, em 2004. Foto Newton Carneiro

A estação reformada, em 2004. Foto Newton Carneiro

A estação repintada em 2009. Foto Ricardo Quintero de Mattos

A estação repintada em 2017: foto Emerson Vander Teixeira
   
     
Atualização: 31.12.2020
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.