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Monlevade
Lins-velha
Guaiçara
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Tronco NOB - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2010
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E. F. Noroeste do
Brasil (1908-1962) |
LINS-VELHA
(antiga ALBUQUERQUE LINS)
Município de Lins, SP |
Linha-tronco - km 151,043 (1949)
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SP-4295 |
Altitude: 396,400 m |
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Inauguração: 16.02.1908 |
Uso atual: museu (2013) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1921 |
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HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a
partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente
Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller,
em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná,
em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar
a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre
Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada
de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou
a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava
o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da
RFFSA. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte
foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste,
encampada pela ALL em 2006. |
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A ESTAÇÃO: A estação
deu origem à cidade e foi aberta em 1908 com o nome de Albuquerque
Lins, antigo Presidente (Governador) do Estado. O nome foi
dado no dia da inauguração; o nome da estação
durante o projeto e a construção da ferrovia era o de
Campestre, derivado do patrimônio de Santo Antônio
do Campestre, iniciado por Manuel Francisco Ribeiro em
1906.
Em 1913, o distrito de paz foi implantado no município de Bauru
com o nome da estação, Albuquerque Lins. O município
foi criado em 1920.
Em 1920 (21?), construiu-se um novo prédio para a estação, pela empresa
construtora responsável pela obra foi a Barros, Oliva &
Cia. Ltda..
Em 29 de dezembro de 1926, o nome da estação e da cidade
passou a ser somente Lins.
Em 1953 (ver link aqui), um incêndio no pátio da Shell na ferrovia em Lins causou pânico na cidade.
A estação foi desativada em 15 de novembro de 1962
(segundo conta Antonio Silvano Gustinelli),
quando se completou a variante de Lins, que fez com que uma
estação mais nova fosse aberta no mesmo dia em local diferente.
Depois de, desativada, abrigar a Polícia Militar, foi restaurada
para, em princípio, abrigar um museu da prefeitura. Em 2013
estava pronta.
(Veja também LINS-NOVA)
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1921
AO LADO: Entregue a nova estação, apenas 13 anos depois da construção da original (O Estado
de S. Paulo, 5/1/1921). |
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1923
AO LADO: Mais trens para Lins (O Estado
de S. Paulo, 5/12/1923).
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1926.
AO LADO: Reclamações quanto aos trens
da Noroeste para Lins (CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA VER
A REPORTAGEM INTEIRA) (O Estado de S. Paulo, 9/2/1926).
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1931.
AO LADO: Mudança de horarios nos trens para
Lins (O Estado de S. Paulo, 28/5/1931).
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1931.
AO LADO: Por causa dos horários dos trens os jornais chegam atrasados a
Lins (O Estado de S. Paulo, 23/12/1931). |
ACIMA: Planta da cidade de Lins em 1941
(CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VER EM TAMANHO MAIOR). A estação
antiga está na parte baixa do mapa. A rotunda, longe
da estação, somente foi entregue em 1948 e estaria fora
do mapa, pouco ao sul da linha, que, para baixo, seguia para Cafelândia.
Hoje essa linha foi retirada, a velha estação ainda
está ali, mas sobre o leito foi construída uma avenida
(Acervo IGC/Instituto Geografico e Cartografico de São Paulo).
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1942
AO LADO: Desastre com morte na estação (O Estado de S. Paulo, 15/2/1942). |
ACIMA: (À ESQUERDA), o incêndio em depósitos da Noroeste no pátio ferroviário de Lins (ainda a estação velha) causado por sucessivas explosões em 1953. A fotografia é péssima, mas serve para mostrar que o depósito (onde se origina a fumaça) ficava junto à rotunda da Noroeste, que ainda hoje existe, abandonada) e pode ser vista na foto (Folha da Manhã, 21/7/1953). (À DIREITA) O gerente da Shell, José Ramalho (de óculos) e meu sogro (sem óculos), também funcionário da empresa na época do incêndio (Foto tomada em 1980, vinte e sete anos depois do sinistro). CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER A REPORTAGEM SOBRE O INCÊNDIO.
ACIMA: A cidade de Lins e a estação de Monlevade (esta no lcanto direito inferior do mapa) em mapa de 1956 (IGC-Instituto Geografico e Cartografico
de São Paulo).
ACIMA: Esta foto muito interessante em Lins
tomada em 1959 mostra uma das três locomotivas 4-10-2 da Estrada
de Ferro Araraquara, então alugadas à Noroeste. Pelo visto
a loco da foto estava "no estado" e, ou ainda iria ser restaurada
para operação pela NOB, ou já estava servindo de fonte de peças para
as outras duas. Estas locos 4-10-2 da EFA foram as mais possantes
locomotivas a vapor convencionais de bitola métrica utilizadas no
Brasil. (Texto: Eduardo Coelho; Foto Edison Milani).
ACIMA: A rotunda de Lins, hoje em péssimo
estado e sendo utilizada como depósito de materiais pela Prefeitura
da cidade (Fotos Daniel Gentili em 27/4/2009).
ROTUNDA: Veja a rotunda do pátio
de Lins
clicando sobre a fotografia acima. AO LADO: Albuquerque
Lins em 1908 (A Lua, março de 1908).
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ACIMA: A segunda estação de
Lins com as casas da vila ferroviária (Autor e data desconhecidos).
ABAIXO:
A mesma vila ferroviária da foto acima, hoje, com as janelas
(infelizmente) modificadas. Há diversas casas já descaracterizadas
(Foto Daniel Gentili em 27/5/2009).
(Fontes: Adriano Martins;
Kauê Obara Kurimori; Roberto Garcia; Antonio Silvano Gustinelli; Daniel
Gentili; Fabio Vasconcellos; O Estado de S. Paulo, 28/11/1920; 1926;
A Cigarra, 1921; IGC/Instituto Geografico e Cartografico
de São Paulo; A Lua, 1908; COMDEPHAC - Lins; Mapa -
acervo R. M. Giesbrecht) |
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A primeira estação de Albuquerque Lins, em 1919.
Acervo Fábio Vasconcellos |
A estação de Albuquerque Lins em 1921. A Cigarra,
1/11/1921 |
A segunda estação de Lins, já em alvenaria,
ainda com o nome de Albuquerque Lins em foto de 1922. Cessão
Roberto Garcia |
A segunda estação de Lins em 1940. Foto cedida
por Fábio Vasconcellos |
A estação de Lins, hoje desativada e servindo
à PM. Foto Daniel Gentili em 27/4/2009 |
A estação de Lins restaurada em 2013. Foto Adriano
Martins |
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Atualização:
12.01.2023
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