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Quilômetro 732
Presidente Prudente
Álvares Machado
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Tronco EFS - 1935
IBGE - 1974
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Estrada de Ferro
Sorocabana (1919-1971)
FEPASA (1971-1998) |
PRESIDENTE
PRUDENTE
Municípios de Conceição
do Monte Alegre (1919-1921);
Presidente Prudente (1921-), SP |
Linha-tronco - km 799,110 (1924);
km 786,135 (1931) (*); km 738,202 (1960) (**)
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SP-2741 |
Altitude: 461 m |
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Inauguração: 15.01.1919 |
Uso atual: Procon (2016) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1944 |
(*) As quilometragens
foram alteradas em 1928, devido às retificações
feitas entre São Paulo e Iperó neste ano e em 1953,
(**) devido às retificações feitas entre Conchas
e Manduri neste ano.
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Sorocabana foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha
foi aberto em 1875, até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922,
quando atingiu Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes,
porém, a EFS construiu vários ramais, e passou por trocas de donos
e fusões: em 1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época
à beira da falência. Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia,
vendida para o Governo paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para
o grupo de Percival Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas
linhas incorporadas pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a
ser o dono, por causa da situação precária do grupo detentor. Assim
foi até 1971, quando a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal
FEPASA. O seu trecho inicial, primeiro até Mairinque, depois somente
até Amador Bueno, desde os anos 20 passaram a atender principalmente
os trens de subúrbio. Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho
passou a ser administrado por ela. Trens de passageiros de longo percurso
trafegaram pela linha-tronco até 16/1/1999, quando foram suprimidos
pela concessionária Ferroban, sucessora da Fepasa. |
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A ESTAÇÃO: Aberto
em 15 (ou 19*) de janeiro de 1919, segundo a história, o então
posto telegráfico de Presidente Prudente instalado em um vagão
de trem estava localizado entre os dois núcleos da futura cidade,
os loteamentos-bairros de Villa Goulart e de Villa Marcondes, um em
cada lado da linha e já existentes desde 1918. Aliás,
a citação mais antiga do nome Presidente Prudente
que encontrei em minhas pesquisas aconteceu numa nota de O Estado
de S. Paulo, edição de 5/11/1918, quando a EFS pedia
autorizaçõa oficial para a abertura do tráfego
ferroviário entre as estações de Regente Feijó
e a de Presidente Prudente. Só para constar, o relatório
referente a 1918 da EFS não citava o nome em parte alguma.
(*19 de janeiro era a data citada por Dióres Santos Abreu
em seu livro de 1972. Porém, tanto os jornais da época
quanto os relatórios da EFS citam o dia 15 como o de abertura)
Já em 1926, foi construído um novo e grande edifício para a estação
(ver caixa abaixo), comprovando o rapidissimo crescimento da povoação.
Finalmente, numa cidade já crescida, em 12/08/1944, a "velha"
estação, com somente 18 anos, foi substituída por um prédio maior
e mais moderno (ver abaixo foto da época da inauguração do novo prédio).
"Estação de Prudente, 18:30: o trem procedente de Epitácio chegava
e acoplava mais um carro de primeira-classe, um carro restaurante,
um carro pullman e um carro dormitório - todos Budd série 800 -
e partia em seguida para Júlio Prestes, chegando
no dia seguinte pela manhã, e olhe que os dormitórios da série 800
da Budd eram perfeitos, todos com banheiro privativo, iguais ou até
mesmo melhores que muitos dormitórios que fazem atualmente percursos
da Amtrak nos EUA ou da CP no Canadá! E após Assis (22:00 hrs), quando
a composição passava a ser tracionada por locomotivas elétricas, a
viagem prosseguia mais "macia" ainda" (Elly R. Oliveira Jr., 11/10/2000).
A partir de 16 de janeiro de 1999 (quando estava completando 80 anos!)
a estação passou a não receber mais passageiros, quando foi suspenso
o tráfego desses trens pela Ferroban. Nos últimos tempos desses trens,
a estação era o destino final de quem vinha de São Paulo, que
aí tinha de baldear para outro trem se quisesse seguir adiante, até
Presidente Epitácio.
Em 2023 o prédio da estação era sede do Procon. Não
passava mais trem algum no trecho já por alguns anos.
ACIMA: Primeiro horário anunciado
para trens correndo entre Indiana e Presidente Prudente, isto para
15 de janeiro de 1919. Havia, portanto, baldeação
em Indiana. Vejam que a quilometragem da estação neste
anúncio (800,745) é cerca de 600 metros diferente da
que constava em 1924 (799,110) (O Estado de S. Paulo, 13/1/1919).
1926
AO LADO: Inaugurações
de melhorias na estação de Presidente Prudente
(O Estado de S. Paulo, 14/9/1926).
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OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO
E SEU PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS:
1926 - Extensão dos desvios para 480 m; 1934 -
Construção de um desvio; calçamento do
pátio; construção de barracão
para guardar materiais da Residencia; construção
de poço na casa dos artífices; modificação
no encanamento
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1927
AO LADO: Autorização
de obras no pátio (O Estado de S. Paulo, 29/6/1927).
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1930
AO LADO: Movimentação
de cargas na estação durante o ano de 1930 (O
Estado de S. Paulo, 6/3/1931).
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1931
AO LADO: Movimentação
de cargas na estação durante o ano de 1931 (O
Estado de S. Paulo, 25/3/1931).. |
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1932
AO LADO: Fica pronta o viaduto sobre a linha na (O
Estado de S. Paulo, 2/12/1932). |
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1939
AO LADO: Duas cartas mostrando que a estação
da cidade já era pequena para o movimento que tinha
(O Estado de S. Paulo, 10 e 13/4/1939).
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1940
AO LADO: Atrasos nos trens
(O Estado de S. Paulo, 1/3/1940). |
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1942
AO LADO: Novos horarios dos trens da cidade
(O Estado de S. Paulo, 30/6/1942). |
ACIMA: Desvio da Secretaria da Agricultura em
Presidente Prudente, em 1951 (Autor desconhecido). ABAIXO:
Fachada da estação, c. 1960 (Cartão postal).
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1973
AO LADO: A Igreja Católica em muitos casos pressionou
as autoridades e as ferrovias no sentido de que eliminassem
as ferrovias na cidade. Em Presidente Prudente não
foi diferente. Triste drama da ferrovia. Quanto aos mendigos,
culpar as ferrovias era simplesmente ridículo, Por
outro lado, se as ferrovias nessa época já tinham
esse problema, por que não o combateram? Isto mostrava
o desinteresse da então recém-foamada FEPASA
por trens de passageiros já em 1973 (O Estado de S.
Paulo, 27/10/1973).
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(ACIMA: A plataforma de embarque e desembarque de passageiros da estação: cercada e sem função em 1/6/2023 (Foto Arnaldo Bernardo).
(Fontes: Arneldo Bernardo, 2023; Denilson Credendio, 2011; Silvio Rizzo, 2016; Elly
Roberto de Oliveira Jr.; José Carlos Daltozo, 2000; Rodrigo Cabredo, 2000;
Elly R. Oliveira Jr.; Acervo Artur Rivetti; O Estado de S. Paulo,
1919, 1926, 1927, 1939 e 1973; E. F. Sorocabana: relatórios
anuais, 1916-50; www.prudensite.com.br; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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Atualização:
20.07.2023
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