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E. F. Sorocabana
(1957-1971)
FEPASA (1971-1994)
CPTM (1994-) |
JURUBATUBA
Município de São Paulo, SP |
Ramal de Jurubatuba - km 21,131 |
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SP-2186 |
Altitude: - |
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Inauguração: 25.01.1957 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1957, reformado em 1987 e novamente em 2007 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Jurubatuba foi construído entre 1952 e 1957 para encurtar a distância
entre a Capital e Santos pela Sorocabana. Partindo da estação de Imperatriz
Leopoldina, no tronco, a linha seguia até Evangelista de Souza, na
Mairinque-Santos, no alto da serra, para dali descer para o porto.
Transportando passageiros e cargas desde a abertura da linha em 1957,
o ramal acabou por se tornar uma das linhas de subúrbio da Capital.
Por volta de 1980 foi feita a duplicação da linha e
a colocação da bitola mista, o que levou à demolição,
por causa do óbvio alargamento do leito para comportar duas
linhas, de todas as estações originais que estavam no
trecho entre Universidade e Jurubatuba, com a exceção
desta última. Uma nova linha com novas estações foi entregue,
agora com trens partindo de Osasco e não mais de Julio Prestes,
mas somente em 2000 é que ficaram prontas todas as estações previstas
para todo o trecho que hoje é atendido pelos TUES metropolitanos
da CPTM. Até dezembro de 2001 o transporte de passageiros se
resumia ao trecho entre Presidente Altino, no tronco, e Varginha,
na entrada da área de mananciais. Nesse mês, o transporte foi
suprimido para além de Jurubatuba. Daí até Evangelista a linha
foi está desativada até para cargueiros, mas, em 2007,
foi aberta a extensão da linha eletrificada com trens da CPTM
até a nova estação de Autódromo. |
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A ESTAÇÃO: Jurubatuba
era a estação terminal do trecho na data da inauguração da linha,
em janeiro de 1957. Neste dia, a estação ainda estava
em construção e o que atendia os passageiros era um
vagão de carga parado ao lado das obras, com a placa: "Jurubatuba".
Em setembro do mesmo ano, a linha foi estendida até Evangelista
de Souza, completando-se o ramal. Aí, o prédio já
estava em funcionamento. Era a maior estação da linha, com vários
desvios e staff, na época.
No final dos anos 1970, com o abandono da linha por alguns anos, a
estação foi abandonada e chegou a ser coberta e invadida pelo mato.
Em 1987, o prédio original foi reformado, ampliado e adaptado às novas
demandas de passageiros devido à reforma da linha na época. Este foi
entregue em março de 1987.
Na estação de Jurubatuba se fazia, até dezembro de 2001,
a baldeação para os trens japoneses, também da CPTM, que percorriam
o trecho dali a Varginha, linha extinta nesse mês.
A estação fica localizada nos fundos do que antigamente
era a fábrica da Caterpillar e hoje é o Shopping SP Market,
no final da avenida Octalles Marcondes Ferreira.
"A estação de Jurubatuba ficava num trecho onde a marginal está
afastada do leito do rio (uns 500 metros), e possuia um acesso decente,
uma avenida (em 1975 com movimento nulo) com duas pistas numa região
cheia de indústrias. Ela possuía vários desvios com vagões estacionados
e até aparelhos de staff..." (A. A. Gorni, 10/2000).
"Foi triste ver, uns 200 metros além de Jurubatuba, o matagal
que cobre a linha que ia até Evangelista. Para quem achava as rotas
entre SP e Santos extremamente importantes fica estranho ver
a facilidade com que esta foi abandonada. Ainda mais considerando
a portentosa ponte que a linha tem, alguns quilômetros à frente..."
(A. A. Gorni, em 05/2003, após ter visitado a estação
de Jurubatuba). "Quando o trem ia da Júlio Prestes para
a Cidade Dutra, como todas as estações do ramal do rio Pinheiros ficavam
à esquerda da linha, o chefe da estação tinha de entrar no trem para
entregar o staff para o maquinista. Na volta a troca era feita pela
janela do maquinista" (Carlos Alberto Leite Pereira, 11/2007).
A estação teve suas plataformas reformadas em abril
de 2006 para receber o novo trem que sairia para Grajaú,
desta vez como continuação da linha e não mais
como baldeação para a métrica, pois no lugar
da velha linha abandonada desde 2001 estava sendo construída
a linha de bitola larga que atenderá três estações
para a frente. Aliás, estava na hora: até antes da reforma,
as extremidades da plataforma ainda eram de madeira. "A plataforma
de madeira foi construída para início de operação das unidades Toshibas
para o bairro de Grajaú. Na ocasião o trem procedente de Osasco era
a unidade francesa ou portuguesa, ambas com 6 carros. Assim, a plataforma
de concreto não suportaria os dois trens ao mesmo tempo. Quando o
trem do Grajaú foi suprimido e os trens para Osasco passaram a ser
as novas unidades 2100 e 3000, a plataforma de madeira deixou de ter
utilidade. Recentemente, para início das obras de expansão, a mesma
voltou a ter um pequeno trecho de uns 30 metros utilizado, devidamente
preparada é claro e isolada do restante que está em estado precário.
Não sei qual é o plano, mas deduzo que esta plataforma seja desativada
para operação normal passando a ser utilizada apenas a que está sendo
construída. Assim, a de madeira seria demolida e permaneceria somente
a de concreto para operação eventual" (Carlos R. Almeida,
04/2006).
Em 17 de outubro de 2007, mesmo dia da inauguração da
estação Autódromo, foi aberto o prédio
remodelado da estação de Jurubatuba.

ACIMA: "PARADA JURUBATUBA - Grupo de passageiros
entre os quais o Sr. Diretor desta revista". Foi assim que foi
tirada esta fotografia no dia da inauguração da linha
de Jurubatuba, em 25 de janeiro de 1957, da qual a estação
de Jurubatuba era a parada final (Foto
revista Nossa Estrada, nro 223, janeiro de 1957).

ACIMA: Cruzamento de trens na estação
de Jurubatuba, em 13 de junho de 2011 (Foto Carlos Roberto de Almeida).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Coaraci
Camargo; Carlos R. Almeida; Marco Zeituni; Carlos Alberto Leite Pereira;
Antonio Gorni; CPTM; O Estado de S. Paulo, 14/1/1987; Folha de S.
Paulo, 1957; Guia Mapograf, 1995; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação ainda em final de construção,
em agosto de 1957, mas já em atividade: a real era o
vagão com a placa, ao lado. Foto de jornal, de 17/07/1957,
cedida por Coaraci Camargo |

A estação logo após a reforma, em 1986.
Foto do relatório da Fepasa desse ano, cedida por Carlos
Almeida |

Plataforma da estação, sem data. Ao fundo, o trem
para Osasco. Autor desconhecido |

Fachada da estação em
21/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht |

Fachada da estação em
21/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht |

Parte da plataforma da estação em
21/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht |

Plataforma da estação em 2001, com o trem japonês.
Ao fundo, o trem para Osasco. Foto Marco Zeituni |

Reforma das plataformas, em abril de 2006. Foto Carlos Almeida |

A estação ainda em reformas, em 10/2006, tomando
a feição das outras da linha, com os arcos metálicos.
Foto Carlos Almeida |
Fachada da estação depois da reforma. Foto de
22/8/2012. Autor desconhecido |
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Atualização:
19.02.2017
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