|
|
...
(1881-1948)
Briaréu
Coronel Corrêa
Baldeação
...
Tronco CM - 1935
...
ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
...
|
|
|
|
|
Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1898-1948) |
CORONEL
CORRÊA
Município de Casa Branca, SP |
Linha-tronco original - km 184,509 |
|
SP-1106 |
Altitude: - |
|
Inauguração: 25.09.1898 |
Uso atual: demolida |
|
sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1898? |
|
|
|
HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da Mogiana teve o primeiro trecho inaugurado em 1875,
tendo chegado até o seu ponto final em 1886, na altura da estação
de Entroncamento, que somente foi aberta ali em 1900. Inúmeras retificações
foram feitas desde então, tornando o leito da linha atual diferente
do original em praticamente toda a sua extensão. Em 1926, 1929, 1951,
1960, 1964, 1971, 1973 e 1979 foram feitas as modificações mais significativas,
que tiraram velhas estações da linha e colocaram novas versões nos
trechos retificados. A partir de 1971 a linha passou a ser parte da
Fepasa. No final de 1997, os trens de passageiros deixaram de circular
pela linha. |
|
A ESTAÇÃO: A estação
de Coronel Correa foi inaugurada em 25 de setembro de 1898 no meio de uma grande confusão entre a Mogiana e a Companhia Paulista, por causa do entrevero do bonde que ligava as estações de Lage, da Mogiana, e de Santa Veridiana, da Paulista.
Por causa disto, logo depois da abertura, ela foi fechada (em 23 de outubro), juntamente com a de Coronel José Egidio. Para entender toda esta confusa história, ver caixas abaixo e também: Estação da Lage; Estação de Santa Veridiana; Estação de Coronel José Egidio.
A estação
recebeu o nome do Barão do Rio Pardo.
"O Coronel Antonio José Correa, 3.º Barão do Rio Pardo, nasceu
em 12/06/1840 e faleceu em São Paulo em 05/10/1906. Foi deputado provincial
e prefeito municipal de Casa Branca. Era filho do Capitão Prudente
José Correa, conhecido por Prudente do Morro, e D. Maria Ipifânia
do Rosário ou Constança Corrêa. O Capitão Prudente, pelo que sei,
veio de Rio Pardo de Minas.Os pais de minha bisavó, Capitão Antonio
José Correa de Carvalho e Da. Anna Umbelina do Sacramento, com certeza
vieram de lá. Casou-se duas vezes o Barão: a primeira com Escolástica
de Oliveira e a segunda com Amélia Umbelina Corrêa, sua prima-irmã.
Minha avó paterna, Virgilina Corrêa de Andrade, que se casou com Benedicto
Castilho de Andrade, era filha do segundo casamento" (Maria
Cristina Castilho de Andrade, 12/2005).
Na foto dos anos 1940, ao pé desta página, "aquela
torre ao lado esquerdo da estação era o semáforo: repare na parte
de baixo pode-se notar o lampião a querosene que era usado para sinalização
dos trens durante a noite. Havia também uma catraca e uma corrente
que, ao ser girada, suspendia o lampião até o alto da torre onde havia
uma espécie de mão estendida que ao ser acionada emitia luz vermelha,
sinal de perigo: o trem não podia avançar. Se sinal verde, linha livre:
podia seguir viagem. Sinal amarelo, chegar com cuidado. Isso era feito
tudo às escuras, pois não existia energia elétrica" (Antonio
Carlos Torres, 1/5/2015).
Foi desativada em 1948, com a retificação dos trilhos na área de Casa
Branca.
Foi substituída por outra, com o mesmo nome, muito próxima, na nova
linha. Todas as informações colhidas dizem que a estação
já teria sido demolida.
(ver também CORONEL CORRÊA-NOVA)
1898
À DIREITA:Vão abrir as estações de Coronel Correa e de Coronel José Egidio e fechar a de Lage (O Estado de S. Paulo, 22/9/1898). |
|
À DIREITA: Anuncio da inauguração
da estação em 1898 (O Estado de S. Paulo, 25/9/1898).
|
|
1898
À DIREITA: A Mogiana fecha a estação de Lage e se defende - CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA LER A REPORTAGEM INTEIRA (Diário de Campinas, 1/10/1898, transcrito no jornal O Estado de S. Paulo, 4/10/1898). |
|
1898
À DIREITA: A estação de Coronel Correa e de Coronel José Egidio são reabertas pela Mogiana (O Estado de S. Paulo, 29/10/1898). |
|
ACIMA: Na linha da variante (a de cima, no mapa)
a localização da estação de Coronel Correa-nova.
A estação velha ficava em algum ponto não assinalado
na linha velha (a de baixo). A linha transversal (abandonada) é
o ramal de Baldeação - CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VER
EM TAMANHO E ÁREA MAIORES (IBGE, anos 1970).
(Fontes: Vanderley Zago; Antonio Carlos Torres;
Maria Cristina Castilho de Andrade; Cia. Mogiana: relatórios
oficiais, 1875-1969; Cia. Mogiana: Álbum, 1910; Cia. Mogiana:
relação oficial de estações, 1937; Mapa
- acervo R. M. Giesbrecht) |
|
|
|
A estação de Coronel Corrêa, c. 1908. Álbum
da Mogiana |
A estação, anos 1940. Acervo Vanderley Zago |
|
|
|
|
|
|
|
|
Atualização:
18.12.2019
|
|